terça-feira, 18 de julho de 2017

Resumo G4: Formigas e suas interações com outros microorganismos


Formigas
e suas interações com outros microorganismos

As formigas, apesar de apresentarem diversas singularidades, também apresentam algumas características comuns à outros animais. À nível de filo, as formigas fazem parte do filo Arthropoda, que é dividido em 5 classes: Aracnídeos, Crustáceos, Quilópodes, Diplópodes, e Insetos. Algumas dessas características comuns a todos os animais do filo são:

  • Exoesqueleto resistente
  • Pernas e outros apêndices articuladas
  • Músculos desenvolvidos
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Já à nível de classe, as formigas são classificados como insetos, classe que abriga mais as seguintes características:


  • Visão binocular;
  • Dois pares de asas;
  • Peças bucais aparentes;
  • Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome;
  • Um par de antenas;
  • Três pares de pernas.

O grupo dos insetos reúne um enorme número de microrganismos simbiontes que realizam associações, benéficas para ambas as espécies envolvidas, com microorganismos.

Resultado de imagem para mirmecologiaAs formigas são o inseto mais numeroso, constituem de 15% a 20% do total de animais presentes na Terra, distribuídas em todas as regiões do planeta, exceto nas regiões polares. À nível de família, todas estão inclusas em uma única família, a Formicidae. A quantidade de estudos voltados para esses animais vêm crescendo e são denominados de mirmecologia.

Além disso, as formigas se organizam em castas, uma divisão de tarefas de acordo com o tamanho e/ou idade do animal (determinados pelo tipo de alimento que recebem nos diferentes estados larvares), resultando em: formigas obreiras, operários e soldados. As obreiras são responsáveis pela procura de alimentos, construção e manutenção do formigueiro e sua defesa, pois não possuem asas, para maior mobilidade no formigueiro e são estéreis. As operárias tomam conta da cria (ovos, larvas e pupas), fazem a limpeza do formigueiro e coletam o alimento. Já as formigas soldados guardam a entrada do formigueiro sem descanso.
A função da reprodução é realizada pela rainha e pelos machos. A reprodução é feita durante o voo nupcial. A rainha vive dentro do formigueiro, é maior que as restantes formigas, perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos. Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, o que acontece durante um voo em que participam milhares de fêmeas e machos alados; depois da fecundação, os machos não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente.
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Como as formigas passam a vida em contato com o solo, elas deixam uma trilha de feromônio que pode ser seguida por outras formigas. Esse comportamento ajuda as formigas a se adaptarem à mudanças em seu meio. Quando um caminho estabelecido para uma fonte de comida é bloqueado por um novo obstáculo, as obreiras o deixam para explorar novas rotas. Se bem sucedida, a formiga retorna e marca um novo rastro para a rota mais curta. Trilhas bem sucedidas são seguidas por mais formigas, e cada uma o reforça com mais feromônio (as formigas seguirão a rota mais fortemente marcada). A casa é sempre localizada por pontos de referência deixados na área e pela posição do sol; os olhos compostos das formigas têm células especializadas que detectam luz polarizada, usados para determinar direção.

As formigas usam feromônio para outros propósitos também. Uma formiga esmagada emitirá um alarme de feromônio, o qual em alta concentração leva as formigas mais próximas a um furor de ataque; e, em baixa concentração, as atrai. Para confundir inimigos, várias espécies de formigas também usam feromônios que os fazem lutar entre eles mesmos.


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As formigas são consideradas um vetor mecânico de alto risco em ambientes hospitalares, embora isso não signifique falta de higiene. São importantes vetores mecânicos também porque têm grande capacidade de veiculação de certos microrganismos por fazerem relações parasitárias e mutualísticas.

Pertencentes à tribo Attin, as formigas cortadeiras realizam interação mutualística com algumas espécies de fungos. O material (alimento) coletado pelas operárias, serve de alimento para o fungo, que posteriormente servirá de alimento para a formiga. Esse mutualismo existe devido aos mecanismos de contenção de doenças entre os membros da colônia, e também, contaminação por agentes patológicos e saprófitos.


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As Glândulas metapleurais das formigas secretam compostos antissépticos e há simbiose com bactérias secretoras de antibióticos que vivem associadas a seus tegumentos. Não possuem uma camada de biofilme tão desenvolvida, porém apresentam glândulas metapleurais mais preparadas para secretar compostos antissépticos.

Bibliografia

Componentes:Camilla Loureiro,Gabriela Calafate,Laryssa Alves,Victor Maricato.

BM151

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