quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Grupo Contaminação: Peste Negra

A peste negra, também chamada de peste bubônica, é uma grave infecção bacteriana grave causada pela bactéria Yersinia pestis, sendo uma das pandemias mais devastadoras da história humana, resultando na morte de um terço da população europeia no século XIV, sendo o auge da peste acontecendo entre os anos de 1346 e 1353.
O nome da doença provocada pela bactéria Yersinia pestis chama-se peste. Há um que equívoco quanto ao nome dessa doença, pois muitos associam peste negra e peste bubônica como se fossem sinônimos. Peste negra é nome dado à pandemia de peste que acometeu a Europa na idade média e peste bubônica é o termo usado para relatar três formas de apresentação clínica as peste. Além disso, existe outras duas formas: a peste septicêmica e a peste pneumônica.
A peste bubônica é a forma mais comum e famosa, correspondendo a mais de 90% dos casos, recebeu esse nome pela aparição de bubões (tumoração dolorosa provocada pelo inchaço de um linfonodo) no tegumento, geralmente nas axilas e virilhas. A bactéria invade o sistema linfático, causando inchaço das glândulas linfáticas e em 48 a 72 horas aparece o sinal típico da peste bubônica: o bubão. Em consequência da degeneração da área, os bubões tornam-se esverdeados e, depois, abrem feridas altamente contagiosas. Esse tipo também causa a morte dos tecidos
Além disso, existem outras duas formas: a peste septicêmica e a peste pneumônica. A primeira é quando a bactéria consegue chegar no sistema circulatório, causa hemorragia e falência em vários órgãos, dando origem a manchas negras, sendo responsável pelo ao nome da doença. Já a pneumônica pode ser adquirida através da respiração ou da septicêmica, ela ataca os pulmões e vias aéreas. Nesta situação, o infectado apresenta tosse com sangue e pus altamente infecciosos. Se não tratada rapidamente, a peste pneumônica progride rapidamente para o óbito. O que também pode acontecer é a o indivíduo desenvolver os três tipos de peste quando a bactéria começa afetando o sistema linfático, vai para o sangue e termina nos pulmões.

Resumo Histórico
A peste não é uma doença comum nos dias de hoje, porém historicamente tem uma grande magnitude tendo em vista que matou cerca de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia na idade média.
O DNA da bactéria Yersinia pestisjá foi identificado em dentes de indivíduos que viveram há mais 5 mil anos nas regiões da Ásia e Europa. Estima-se que ela se originou na Ásia e chegou na Europa através de portos sicilianos em 1347. A bordo dos navios mercantes, além de cadáveres e marinheiros gravemente adoecidos, haviam ratos pretos (Rattus rattus) contaminados. Essa espécie de roedor tinha facilidade para conviver com as pessoas e encontrou na Europa medieval o habitat perfeito.
A rápida propagação dos ratos infectados nos centros urbanos fez com que a doença continuasse se expandindo, mesmo que as vias marítimas fossem bloqueadas. Como a igreja se opunha ao avanço científico e farmacológico, era comum acusar de bruxaria qualquer tentativa de encontrar uma cura. Por isso, muitos não entendiam a origem e os mecanismos da doença, e logo tornou-se conhecimento popular que a peste era, na verdade, um castigo divino para os pecadores.

Transmissão
Na maioria dos casos, a transmissão é associada somente aos ratos, porém a bactéria Yersinia pestis é transmitida ao homem quando este é picado por uma pulga que já havia se alimentado do sangue de roedores infectados, como ratos, esquilos, cães-da-pradaria, tâmias ou coelhos. Animais domésticos, principalmente gatos, podem transferir as pulgas infectadas de roedores para dentro de casa, sendo uma via de contaminação também. Nesse caso a transmissão é provável de ocorrer por mordidas ou arranhões, ao invés de pulgas.
A peste também pode ser transmitida através de sangue, mucosas ou tecidos de animais infectados. Esses casos podem ocorrer, por exemplo, em caças à animais ou em acidentes laboratoriais. Esta forma de transmissão da bactéria costuma resultar em peste bubônica ou peste septicêmica.
A menos comum é a transmissão por gotículas das vias aéreas, transmitidas por humanos através de secreções respiratórias. Neste caso, é necessário um contato próximo, como no caso de familiares. Neste caso já é provocada diretamente a peste pneumônica.
Há casos de transmissão de peste pneumônica por animais. Gatos por exemplo, podem comer um rato infectado e transmitir a bactéria por gotículas da saliva.

Sintomas
Os sintomas da peste bubônica surgem cerca de 2 a 6 dias após a picada da pulga infectada, podendo não deixar nenhuma marca perceptível. O paciente costuma desenvolver um quadro de febre alta, por volta dos 40ºC, calafrios, dor de cabeça, dor pelo corpo, fraqueza, prostração e perda do apetite. Em 48 a 72 horas, surge um sinal comum da peste bubônica, que é o bubão, uma tumoração dolorosa provocada pelo inchaço de um linfonodo. O bubão pode chegar a ter até 10 cm de diâmetro e se apresenta de forma ovalada, com distensão, vermelhidão e brilho da pele ao seu redor.
Como o local mais frequentemente picado pelas pulgas são as pernas, a localização mais comum dos bubões é na região da virilha. A axila e o pescoço vêm, respectivamente, em segundo e terceiro lugar.
O bubão pode se tornar purulento, em muitos casos, o bubão não drena esse material purulento espontaneamente, havendo necessidade de drenagem cirúrgica por um médico. O material purulento do bubão é altamente contagioso e pode contaminar quem o estiver manuseando.
Sem tratamento, a peste bubônica costuma progredir para o sistema nervoso central, provocando alterações na fala e na marcha, alucinações, movimentos involuntários e, posteriormente, coma. A meningite pela Yersinia pestis é uma complicação frequente dos pacientes não tratados.
A peste septicêmica ocorre, habitualmente, como complicação da peste bubônica, quando não tratada. A bactéria provoca hemorragia interna e na pele, morte de tecidos das extremidades, choque circulatório e falência de múltiplos órgãos. A hemorragia cutânea costuma provocar machas negras ou roxas por toda a pele, o que inspirou o termo peste negra na idade média.Em 10 a 20% dos casos, a peste septicêmica surge de forma primária, ou seja, sem que haja sintomas prévios da peste bubônica.
O paciente desenvolve quadro de febre alta, chegando a 42-43ºC, prostração, hipotensão arterial, falta de ar, hemorragias cutâneas, diarreia e vômitos. Em apenas 48 horas, o quadro costuma evoluir para coma e, horas depois, o paciente costuma vir a falecer.
O período entre a infecção e o aparecimento dos simtomas da peste pneumônica primária é mais curto que a da forma bubônica e dura apenas de 2 a 3 dias. A princípio, os sintomas são inespecíficos, como febre alta, calafrio, prostração, confusão mental e vômitos. Os sintomas de pneumonia vêm a seguir, com falta de ar, dor no peito, respiração acelerada e tosse com expectoração, que pode ser purulenta ou sanguinolenta. Se não tratada rapidamente, a peste pneumônica progride rapidamente para o óbito.

Diagnóstico

O diagnóstico de peste negra é feito com exames laboratoriais. é necessário investigar as secreções do paciente. Para isso, o médico recolhe amostras dos líquidos dos bubões, pus, sangue ou saliva, e as deposita em um meio de cultura para uma análise microscópica e bioquímica.
Após o diagnóstico, o indivíduo deve ser posto em quarentena e o tratamento deve ser iniciado


Tratamento

Antibióticos como a estreptomicina ou a gentamicina são as opções mais utilizadas. A tetraciclina ou a doxiciclina são opções alternativas, caso a estreptomicina e a gentamicina não estejam disponíveis.
O tratamento deve ser mantido por 10 dias e a taxa de sucesso, quando iniciado precocemente, é de mais de 90%.
Outros tratamentos medicamentosos para alívio dos sintomas, também são efetivos contra peste negra em pacientes diagnosticados a tempo. Durante o tratamento, o paciente precisa de isolamento respiratório pelas primeiras 48 horas no mínimo.
Além disso, é necessário localizar e parar a fonte de infecção na área onde o caso humano foi exposto, além de instituir saneamento e controle de medidas apropriadas para impedir a fonte de exposição.
O ideal é o diagnóstico da doença da forma mais precoce possível por ser uma doença fatal.




Atualmente, a doença não é tão letal quanto no passado. pode ser tratada e a taxa de mortalidade por peste negra é baixa.
Pessoas que convivem com o paciente também devem ser examinadas.
Vale lembrar que o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pois em estágios mais avançados a mortalidade é de 15%, mesmo com tratamento.

Prevenção

É possível prevenir a peste negra. As medidas incluem o controle de pragas como os roedores e isolamento de pessoas infectadas. Algumas medidas a serem tomadas para prevenir a peste negra são:
Eliminar criadouros de vetores como roedores e pulgas;
Erradicar roedores das áreas de habitação;
Promover o saneamento básico em bairros da periferia e cidades pequenas;
Usar repelentes de insetos;
Comunicar às autoridades em caso de suspeita de peste negra;
Manter os pacientes diagnosticados ou com suspeita de peste negra em quarentena.
Vacinas para a peste negra ainda estão em desenvolvimento


Peste nos dias atuais
Com o desenvolvimento dos antibióticos no século XX, a taxa de mortalidade da peste, que era de 60 a 90%, caiu para apenas 10% a 20%, o que quebrou o ciclo de transmissão da bactéria e tornou essa doença um problema de saúde pública de pequena relevância em todo o mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015 existiram apenas 3248 casos de peste em todo mundo, com 584 mortes. Desde o ano 2000, 95% dos casos de peste se concentram no continente africano. Os três países com mais casos atualmente são Madagascar, Congo e Peru.
Até o momento há registros de 15 casos no país em 2015, com quatro mortes - ante uma média de sete casos por ano neste século, segundo o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do governo americano.



Peste no brasil
A bactéria Yersinia pestis chegou ao Brasil durante a Terceira epidemia, no ano de 1899. Atualmente, a bactéria circula entre roedores silvestres na região Nordeste, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e na Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro.
Os últimos casos relevantes de peste no Brasil ocorreram nos estados do Ceará e Paraíba, na década de 1980, quando foram notificados 76 casos e três óbitos. Entre os anos 2000 e 2017, apenas 2 casos de peste foram diagnosticados no país, um na Bahia e outro no Ceará. Não há casos de mortes por peste no Brasil desde 1986.





Agente etiológico
A Yersinia pestis é uma bactéria Gram-negativo, encapsulado e imóvel, podendo ser aeróbio ou anaeróbio facultativo. Como todos os Gram-negativos, não tolera exposição ao ar seco por muito tempo e contém externamente a molécula lipopolissacarídeo (LPS), ou endotoxina, que ativa de forma despropositada o sistema imunitário, levando à produção de citocinas que produzem vasodilatação excessiva com risco de choque séptico e morte.
É capaz de variar os seus antígenos externos e é resistente à ação do sistema complemento (secreta enzimas que o destroem). Além disso, resiste à morte por fagocitose, através do sistema de secreção tipo III, com que injeta proteínas que bloqueiam por defosforilação várias proteínas do fagócito envolvidas no processo da fagocitose; destruindo os filamentos de actina, inibindo a formação de citocinas e induzindo a apoptose do macrófago. A sua cápsula é proteção adicional contra a fagocitose.


Referências Bibliográficas
MINUTO SAUDÁVEL. O que é peste negra (bubônica), o que foi, sintomas, tem cura?. Disponível em: <https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-peste-negra-bubonica-o-que-foi-sintomas-tem-cura/#causas-e-tipos>. Acesso em: 29 nov. 2017.
YOUTUBE. Seu Amigo, o Rato Pixar Short Filmes Collection Vol 2. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=0Jawyluw918>. Acesso em: 29 nov. 2017.

MDSAUDE. PESTE NEGRA – História, Sintomas e Tratamento. Disponível em: <https://www.mdsaude.com/2017/06/peste-negra-historia-sintomas-e-tratamento.html>. Acesso em: 29 nov. 2017.
Doença da arranhadura do gato, causada pela bactéria Bartonella henselae- Para leigos





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A DAG é causada pela Bartonella henselae e, menos frequentemente, pela Bartonella quintana. As bartonelas são bactérias que infectam animais, sendo o homem hospedeiro acidental na maioria dos casos, pela inoculação direta (pela arranhadura ou lambedura de gatos). A B. henselae apresenta distribuição ubíqua mais prevalente em locais de clima quente e úmido.
 A doença é mais descrita em crianças, mas há frequentes achados em adultos. Como não é doença de notificação compulsória, não é possível estimar a magnitude dessa enfermidade em nosso meio. Em relação ao quadro clínico pode manifestar-se através das várias formas descritas.
A bactéria tende a se proliferar infectando a parede dos vasos sanguíneos, deixando o local lesionado com uma bolha vermelha característica da doença e pode complicar causando uma celulite, que é um tipo de infecção na pele ou uma adenite (inflamação aguda de um gânglio linfático, popularmente conhecida como "íngua").


A chamada doença da arranhadura do gato (DAG) é velha conhecida, indolor e, apesar do inconveniente de a lesão na pele ser acentuada e perdurar até por meses, ela desaparece naturalmente. “Num ponto da arranhadura ou mordedura surge uma espécie de bolha, mais consistente, que logo some. Dias depois, aparece na região um gânglio aumentado e duradouro, o que chama a atenção para a doença. Pode demorar, mas esse gânglio também desaparece sozinho”, explica Paulo Velho do Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp.
Se a doença é benigna em pessoas saudáveis, há outra motivação para a pesquisa: em doentes com o sistema imunológico comprometido, por HIV ou outros males, a infecção pela bactéria traz consequências graves e pode ser fatal. “Nessas pessoas, a Bartonella é uma das causas da angiomatose bacilar, doença sistêmica que provoca lesões por toda a pele e pode atingir fígado, baço ou mesmo o sistema nervoso central; a bactéria também já foi associada a quadros de demência e depressão.
O temor do pesquisador se justifica, pois o homem, que inevitavelmente manterá contato com gatos em algum momento da vida, é capaz de carregar a Bartonella henselae no sangue sem nunca apresentar sintomas da doença da arranhadura do gato. Testes para detectar a bactéria não fazem parte da rotina dos bancos de sangue.

Diagnóstico:
O diagnóstico é confirmado por cultura ou títulos de anticorpos positivos para B. henselae, reação em cadeia de polimerase (PCR, polymerase chain reaction), ou cultura de aspirado de linfonodos. Pacientes imunocomprometidos e com sintomas sistêmicos também devem fazer hemoculturas. As culturas de aspirado de linfonodos raramente são positivas.
Agente Etiológico:
A Bartonella henselae é uma batéria gram-negativa, onde sua principal característica é uma endotoxina denominada lipopolissacarídeo (LPS) que é causadora da doenças e maior responsável por sua virulência; A bactéria possui sua forma de bacilo curvado e é o agente causal da Doença da Arranhadura do Gato.

Transmissão:
Nos gatos, a contaminação ocorre através do contato com sangue contaminado, como nas lutas ou transfusões, ou através de parasitas infectados. Pensa-se que as pulgas Ctenocephalides felis sejam os principais transmissores da doença. Atualmente, admite-se que também as carraças possam ser responsáveis pela sua transmissão.

Cerca de 50% dos gatos, principalmente os jovens, estão infectados e não apresentam sinal da doença. A bactéria encontra-se nos glóbulos vermelhos dos felinos e contamina a saliva. Assim, quando o gato se lambe contamina o seu pelo e unhas.
Sintomas:
·         Bolha vermelha em torno do local do arranhão;
·         Gânglios linfáticos inflamados, popularmente chamadas de ínguas;
·         Febre alta que pode ser de 38 a 40ºC;
·         Dor e rigidez no local lesionado;
·         Falta de apetite e emagrecimento sem causa aparente;
·         Problemas de visão como vista embaçada e ardência nos olhos;
·         Irritabilidade.

Tratamento:
O tratamento é feito com antibióticos como Amoxixilina, Cefitriaxona, Clindamicina, que eliminam as bactérias. Os gânglios linfáticos inchados e com líquido podem ser drenados com agulhas, para que a dor seja aliviada.
Em casos mais graves, se houver a permanência da febre alta e um surgimento de um carroço linfático próximo ao local do arranhão, pode ser necessário fazer um procedimento cirúrgico para a retirada de tal e uma biopsia do material para determinar possíveis alterações causadas. Após a cirurgia é necessário a colocação de um dreno para eliminar secreções que podem continuar saindo durante alguns dias posteriores.
Pacientes portadores de HIV precisam de um monitoramento mais rígido devido a sua deficiência de resposta imunológica, portanto permanecem internados durante o tratamento da doença.


O temor do pesquisador Paulo Velho se justifica, pois o homem, que inevitavelmente manterá contato com gatos em algum momento da vida, é capaz de carregar a Bartonella henselae no sangue sem nunca apresentar sintomas da doença da arranhadura do gato. Testes para detectar a bactéria não fazem parte da rotina dos bancos de sangue.
A chamada doença da arranhadura do gato (DAG) é velha conhecida, indolor e, apesar do inconveniente de a lesão na pele ser acentuada e perdurar até por meses, ela desaparece naturalmente. “Num ponto da arranhadura ou mordedura surge uma espécie de bolha, mais consistente, que logo some. Dias depois, aparece na região um gânglio aumentado e duradouro, o que chama a atenção para a doença. Pode demorar, mas esse gânglio também desaparece sozinho”, explica Paulo Velho do Ambulatório de Dermatologia do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp.
Se a doença é benigna em pessoas saudáveis, há outra motivação para a pesquisa: em doentes com o sistema imunológico comprometido, por HIV ou outros males, a infecção pela bactéria traz conseqüências graves e pode ser fatal. “Nessas pessoas, a Bartonella é uma das causas da angiomatose bacilar, doença sistêmica que provoca lesões por toda a pele e pode atingir fígado, baço ou mesmo o sistema nervoso central; a bactéria também já foi associada a quadros de demência e depressão.
Bibliografia:
TUA SAÚDEDoença causada pelo arranhão do gato. Disponível em: <https://www.tuasaude.com/doenca-da-arranhadura-do-gato/>. Acesso em: 28 2017nov.
SALA DE IMPRENSA. Pequenas e grandes conseqüências de um arranhão de gato. Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2004/ju272pag09.html>. Acesso em: 28 nov. 2017.
O MEU ANIMAL. Doença de arranhadura do gato. Disponível em: <http://omeuanimal.com/doenca-arranhadura-do-gato-voce-pode-estar-perigo/>. Acesso em: 28 nov. 2017.




FREITAS, Alexandre Hassler Príncipe De Oliveira1 Carlos Alberto Pires Pereira2 Luciene Barbosa De Sousa3 Denise De. Conjuntivite granulomatosa atípica causada pela doença da arranhadura do gato - Relato de caso. Scielo, [S.L], mar. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abo/v67n3/20530.pdf>. Acesso em: 28 nov. 2017.
HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO. Doença de arranhadura do gato. Disponível em: <http://www.hse.rj.saude.gov.br/profissional/revista/36b/gato.asp>. Acesso em: 28 nov. 2017.


Doença de Lyme



Doença de Lyme
1.      Informações básicas da doença
A doença de Lyne, também conhecida como Barreliose de Lyne, foi descoberta em 1976. Essa doença que é típica de áreas de animas silvestres, florestas e carrapatos é causada pela bactéria Borrelia burdgdorferi, a qual é seu agente etiológico, e transmitida comumente por carrapatos.
As crianças e os jovens adultos que vivem em áreas endêmicas possuem mais chance de contrair a doença, especialmente no verão e outono. A Barreliose de Lyne é rara no Brasil havendo menos de 150 mil casos por ano, segundo dados estatísticos. Enquanto, nos Estados Unidos da América (EUA) é a infecção transmitida por insetos mais comum.
O indivíduo para ser acometido pela Barreliose de Lyne deve ser mordido por um carrapato infectado. Esse inseto deverá ficar junto a pele da pessoa por mais de 36 horas, sendo improvável adquirir a doença caso o carrapato seja removido pouco tempo após a mordida.
O diagnóstico é feito através da junção das seguintes informações: sintomas clínicos, dados epidemiológicos e testes laboratoriais. Os sintomas clínicos geralmente causados são erupções cutâneas na forma de alvo e sintomas análogos aos de gripes, além de dores nas articulações e fraqueza nos membros.
Normalmente, o tratamento é feito pelo uso de antibióticos, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente, ou seja, se há febre recorrente, por exemplo. Os pacientes costumam ser curado e não apresentar sequelas. 
2.      Informações básicos do agente etiológico
A doença de Lyne é causada pelo complexo Borrelia burgodorferi que compreende 14 espécies: Borrelia burgdorferi Sensu Stricto, B. garinii, B. afzelii, B. spielmanii, B. andersonii, B. bissettii, B. valaisiana, B. lusitaniaeB. japonica, B. tanukii, B. turdae, B. sínica, B. californiensis B. carolinensi; sendo as quatro primeiras associadas a doença. 
As bactérias do complexo Borrelia burgodorferi são espiroquetas helicoidais contendo de 3 a 10 espiraise de 7 a 11 flagelos localizados no espaço periplasmático da mesma. Gram negativas e aeróbeas, essas bactérias passaram algum tempo pertencendo ao reino Protozoa, gênero Flagelata, até que bacteriologistas do final dos anos 1940 reclassificaram-na como bactéria.

A capacidade de se aderir às células de seus hospedeiros, mediada pelas lipoproteínas de superfície Dbp, evade o sistema imune tornando mais dificil o reconhecimento e a eliminação da Borrelia burgodoferi. Diversas proteínas presentes na B burgodoferi mediam sua interação com a matriz extracelulas dos tecidos hospedeiros, fixando-a no mesmo a partir da interação, principalmente, com a fibronectina. Por fim a alta presença de polimorfismos no complexo B. burgodoferi dificultam a atuação do sistema imune.


Figura 1: Esquema didático sobre a doença de Lyme. Fonte:https://extra.globo.com/incoming/15830082-ebe-f51/w448/carrapato-web.jpg

3.      Link para mais informações (vídeo)


4.      Bibliografia
o   https://tuxdoc.com/download/factores-de-virulencia-de-borrelia-burgdorferi_pdf, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o   https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/viewFile/349/241, acessado em 29/11/17 às 8h48min.