sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Citologia -Os notáveis


E aí Galeraa !!!
Hoje a gente veio aqui mostrar para vocês a nossa paródia sobre citologia usando como base a música Essa Mina é Louca da Anitta.
Espero que vocês Gostem!!!
 

Controle de Microrganismos - Staphylogroup

Fala aí galeraaaaa!!!
Hoje o Staphylogroup vem trazendo uma incrível paródia sobre o controle de microrganismos com a música Vagalumes do Pollo.
Esperamos que vocês aprendam bastante através da melhor maneira:com música!!!

Caso não consiga abrir o vídeo a cima, clique AQUI

Valeuuuu galera!!!
Staphylogroup ;)

Fisiologia dos procariotos - As meninas Super-poderosas ♥

Olá povo lindo,

Hoje as meninas super-poderosas vieram trazer uma paródia da música sim ou não da Anitta, ensinando um pouco da fisiologia dos procariotos pra vocês. Talvez a gente tenha se humilhado um pouco em internet mundial? talvez... Mas o que importa pra gente é que nesses tempos sombrios vocês não esqueçam da matéria de bacteriologia.

Vejam aqui o nosso maravilhoso vídeo:


Podem ver AQUI também se o o vídeo ali em cima não funcionar!


Em um momento BEM youtuber, deem like no vídeo pelo amor!! Porque olha, a gente sofreu pra chegar nesse resultado final!

É isso, esperamos que vocês tenham gostado!
E até a próxima!!
As meninas super-poderosas

História da microbiologia

Olá galerinha, beleza?
O grupo mais badalado da história do ifrj vem trazendo a história da microbiologia em uma paródia sensacional que até Jay Z pira com os números visualizações no YouTube (trouxemos uma megera insegurança no canal dele, ninguém supera), Beyoncé até excluiu seu canal porque concorrência com os carbonilados é algo pra peculiares. Já vi que se interessou e assim como até Madonna aprovou e aprendeu o hit mais badalado do YouTube você também quer curtir, aprovar e aprender. Pra facilitar e deixar nosso vídeo mais famoso o link segue abaixo :D

            https://youtu.be/Mw2LMy65t6U

 Aprendam e divirtam se ou divirtam se e aprenda, fica a critério de vocês.

Os carbonilados, AM251

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Classificação dos seres vivos - As Meninas Superpoderosas ♥

Olá pessoas maravilhosas, hoje nós as superpoderosas viemos fazer vocês saberem um pouco mais sobre a classificação dos seres vivos. Ao longo dos anos a classificação dos seres vivos mudou bastante, houve grandes pesquisadores que contribuíram para uma maior organização do conhecimento humano dos seres vivos, esses pesquisadores foram: Aristóteles, Carl Linnaeus, Ernst Heinrich Philipp August Haeckel, Robert HardingWhittaker e Carl Woese e vamos falar um pouco mais sobre a contribuição de cada um deles para a classificação dos seres vivos que temos hoje em dia.

1.  Aristóteles

Aristóteles foi um filósofo grego que nasceu no ano de 384, antes de Cristo, em Estagira (atual província da Grécia). Ele morreu em 322 antes de Cristo. Ele era discípulo de Platão. Em 343 a.C., é chamado para ser professor de Alexandre, o grande. Ele foi o autor da primeira teoria dramática. Era um grande defensor do teatro e da poesia. É considerado o iniciante de muitos campos de investigação filosófica contemporâneos. Ele fundamentou a lógica, a dialética, a retórica e as ciências naturais. As primeiras ideias de como surgiu os seres vivos são dele. Através de sua hipótese da “Geração Espontânea”, essa teoria diz que tudo teria surgido a partir de matéria bruta. A primeira classificação dos animais foi feita por Aristóteles. Ele desenvolveu um sistema filosófico baseado em uma concepção rigorosa do Universo. Em seus tratados biológicos, apresentou o sistema de classificação dos animais, mas que não se encontrava completo. Em 335 antes de Cristo, Aristóteles funda o Liceu, voltado para a pesquisa das Ciências Naturais e é centro de estudos da Antiguidade clássica. Em seus estudos ele considerou que "os animais podem ser caracterizados segundo sua maneira de viver, seus costumes e suas partes anatômicas”, e transmitiu aos seus sucessores princípios fundamentais de classificação. A classificação Aristotélica dividiu os animais em duas categorias: superiores (animais com sangue) e inferiores (animais sem sangue) – o grau de perfeição de cada animal está ligado à quantidade de calor que ele possui. Também caracterizou os animais em duas categorias sistemáticas: genos (todas as combinações de um grau superior) e eidos (quanto a forma individual do animal: cachorro, gato, cavalo, etc). Pelas grandes contribuições à Ciência Aristóteles é considerado como o primeiro zoólogo e considerado o “pai” da Zoologia.


2.Carl Linnaeus

Carl Nilsson Linnæus, conhecido como Lineu, foi um botanico, médico, zoólogo e naturalista sueco, viveu entre os anos de 1707 e 1778 e elaborou um sistema da natureza para classificar os seres vivos, visando suas características estruturais e anatômicas. Ao observar semelhanças entre os macacos e os humanos, resolveu denomina-los primatas e passou a classificar os seres vivos em categorias de acordo com alguns critérios: estrutura, função e seqüência de crescimento do corpo. 

Além disso, Lineu por ser muito religioso acreditava que seu trabalho como botanico era mostrar para o mundo a organização da criação de Deus, por isso ele estabeleceu um método para nomear as espécies, conhecida e aceita atualmente como nomenclatura binomial, por esses motivos ele é chamado até os dias de hoje como pai da taxonomia moderna.


3.Ernst Heinrich Philipp August Haeckel


Ernst Heinrich Philipp August Haeckel foi um médico, zoólogo e naturalista alemão que viveu durante os anos de 1834 e 1919, ele formou hipóteses polemicas sobre a teoria evolucionista de Darwin quando começou a pesquisar sobre organismos mais simples como protozoários e esponjas, alem de formular essas hipóteses ele relacionou os organismos mais simples com espécies superiores, foi assim que Ernst Haeckel começou a trabalhar com zoologia apesar da sua formação em medicina .
 Como professor de zoologia, ele lançou várias obras cientificas, no entanto as mais famosas foram: Morfologia geral dos organismos lançada em 1866, onde ele criou a palavra e disciplina ecologia  e História natural da criação lançada em 1868. A partir de então Ernst Haeckel se dedicou quase completamente a zoologia onde ele tentou reconstruir o ciclo completo da evolução dos seres vivos desde os organismos mais simples até o homem, assim ele enunciou a lei biogenética fundamental onde segundo ele todos os seres vivos ao longo de sua vida recapitulam estágios de desenvolvimento da espécie, assim ele lançou a Evolução do homem em 1879, onde declarou piblicamente ser defensor do darwinismo. Quando lançou Os enigmas do universo em 1899 ele após anos de estudo deu aos seres vivos mais primitivos que ele idealizou o nome de monere e acresentou a classificação de Linnaeus os reinos Protista e Monera. 


4.Robert Harding Whittaker

Robert Harding Whittaker foi um biólogo, botânico e ecologista que viveu entre os anos de 1920 e 1980 e é dito como um revolucionário  quanto a classificação dos seres vivos pois antes dele os seres vivos eram classificados em 4 reinos: plantas, animais, protistas e monera. No entanto, esses quatro reinos não eram suficientes pois existia uma grande divergência entre biólogos da época pois não sabiam onde encaixar os fungos e vírus em geral, logo Robert Harding em 1969 criou o reino fungi que abriga todos os fungos, completando a classificação de seres vivos que temos nos dias de hoje. 

Além de criar o reino fungi, Harding tambem limitou o reino protista a unicelulares e reorganizou toda a classificação dos reinos de acordo com simples regras como: O tipo de célula dos seres vivos (níveis de organização celular- seres eucarióticos, procarióticos, unicelulares ou multicelulares), o tipo de consumidor (a forma como o ser vivo obtem o alimento) e o tipo de alimentação dos seres vivos (interações alimentares entre os seres vivos e os ecossistemas que habitam). Logo podemos concluir que a classificação de Robert é uma classificação ecológica e não filogenética. Os vírus por sua vez ate os dias de hoje trazem discórdia entre os biólogos por suas particularidades tão incomuns não foram até hoje definidos como seres vivos ou não. 




5. Carl Woese



Carl Richard Woese foi um microbiologista norte americano que viveu entre os anos de 1928 e 2012, ficou mundialmente conhecido por definir um novo conceito chamado de dominio. Carl Woese propôs um modelo baseado em aspectos evolutivos e a partir da comparação de sequências de rRNA. A partir desses estudos, ficou claro que os eucariontes apresentam muitas relações entre si e que os procariontes poderiam ser organizados em dois grupos. Os seres vivos passaram, então, a ser classificados em três subdivisões principais, denominadas de domínios, uma categoria acima de Reino. Os três domínios existentes são:Archaea, Bacteria e Eukarya.

Archaea
O domínio Archaea é representado por organismos geralmente quimiotróficos e procariontes, que não possuem membrana nuclear. Muitos dos representantes são extremófilos, ou seja, organismos que são capazes de viver em condições extremas. Esses seres, normalmente, vivem em ambientes como fontes termais e locais ricos em enxofre, extremamente quentes ou repletos de sal.
Por viverem em muitos locais consideráveis inabitáveis pela maioria dos seres vivos, alguns autores afirmam que os organismos do domínio Archaea estabelecem os limites da tolerância dos seres vivos às condições ambientais.
 Bacteria
O domínio Bacteria inclui organismos unicelulares e procariontes que anteriormente eram classificados como eubactérias. Esse domínio engloba bactérias que causam doenças ao homem e também aquelas encontradas em ambientes como a água e o solo.
Considerando a classificação de Woese, extingue-se o Reino Monera, uma vez que os procariontes estão agora agrupados em dois domínios: Archae e Bacteria.
Eukarya
Nesse domínio são encontrados apenas organismos eucariontes, ou seja, que possuem núcleo delimitado por membrana nuclear. O domínio Eukarya engloba organismos unicelulares, como é o caso dos protozoários, ou multicelulares, como ocorre em animais, fungos e plantas.





É isso, esperamos que vocês tenham gostado e aprendido um pouco mais sobre a classificação dos seres vivos

Até a proxima,

As meninas superpoderosas! ♥


bibliografia:
http://www.colegioweb.com.br/biografia-letra-r/robert-harding-whittaker.html

http://e-portfolio-biologia.blogspot.com.br/2009/03/o-sistema-de-classificacao-de-robert.html

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/CarlLinne.php

http://nossabio.blogspot.com.br/2013/04/classificacao-dos-seres-vivos.html?m=1

https://www.todamateria.com.br/classificacao-dos-seres-vivos/

Classificação dos seres vivos - Esporogrupo

Classificação dos seres vivos - Esporogrupo

Até os dias atuais, os pesquisadores já descreveram mais de dois milhões de espécies de seres vivos, número que tende a continuar subindo, e para facilitar o estudo dessa grande variedade, os seres humanos passaram a separá-las em diferentes grupos já nos tempos mais remotos.

O ramo da Biologia que se dedica a classificar e a dar nomes aos seres vivos é a TAXONOMIA e a área que estuda a biodiversidade e a busca compreender a origem e o parentesco evolutivo é SISTEMÁTICA. A taxonomia organiza os seres vivos em categorias hierárquicas ou táxons, onde táxons menores estão incluídos em táxons maiores.

Sistemática é o ramo da Biologia que estuda a diversidade biológica ou biodiversidade, isto é, e as variações existentes entre os seres vivos. Os principais objetivos da sistemática são:

* descrever a diversidade biológica, ou seja, desenvolver catálogos tão completos quanto possível das características típicas de cada espécie, além de “batizá-la” com um nome científico;

* desenvolver critérios para organizar a diversidade, agrupando os seres vivos de acordo com características importantes;

* compreender os processos responsáveis pela existência da diversidade biológica.


Aristóteles:
Com o avançar dos anos, diversos pesquisadores tentaram classificar os seres vivos, pelo que se sabe, Aristóteles foi o primeiro deles. Aristóteles dividia-os em dois grupos: Plantas e Animais, possuindo subgrupos de acordo com o ambiente em que viviam, ou seja, terrestres, aquáticos e aéreos.




Carl Linnaeus: Conhecido normalmente como Carl von Linné ou em português como Carlos Lineu, foi responsável por classificar os seres vivos em um hierarquia, começando com os Reinos. Estes Reinos são divididos em Filos, estes Filos são divididos em classes, então em Ordens, Famílias, Gêneros e Espécies. Existindo subdivisões dentro de cada um. Grupo de organismos dentro de cada uma dessas classificações é chamado de Grupos Taxonômicos.
Exemplo: Domínio - Eukaryota; Reino - Animalia; Filo - Chordata; Classe - Mammalia; Ordem - Primata; Família - Hominidae; Gênero - Homo; Espécie - Homo sapiens


A SISTEMÁTICA DE LINEU – SISTEMA BINOMIAL
Em 1735, Lineu desenvolveu a nomenclatura binomial. O primeiro nome desta nomenclatura define o gênero e deve ser escrito com letra maiúscula e o segundo nome é responsável por definir a espécie e deveria ser escrito com letra minúscula. Os nomes científicos devem ser escritos em latim e destacados em itálico ou grifados.




Ernst Heinrich Philipp August Haeckel:
Partidário do evolucionismo de Darwin, Ernst realizou trabalhos sobre a natureza dos organismos inferiores, protozoários e esponjas, além de estabelecer relações entre esses organismos e espécies superiores na classificação animal. Ele sugeriu a criação do Reino Protista, que engloba bactérias, algas, fungos e protozoário.
Ernst tentou reconstituir o ciclo completo de evolução dos seres vivos, desde os animais unicelulares até o homem.  Na obra Die Welträtsel (1899), nomeou como monere os organismos estudados e por ele considerados como os mais primitivos, acrescentando os reinos Protista e Monera à classificação de Lineu.



Robert Harding Whittaker:
Propôs uma classificação dos seres vivos em cinco reinos:
- Monera, para bactérias e procariontes
- Protista, para protozoários, euglenófitos, pirrófitos, crisófitos e mixomicetos
- Fungi, para os fungos
- Plantae ou Vegetalia, para as plantas
- Animalia, para os animais



Carl Woese:
Woese propôs uma classificação a partir da divisão dos reinos em domínios, tomando como diferencial as características procariontes e eucarionte:
·  Archaea, para organismos quimiotróficos e procariontes, que não possuem estruturas membranosas intranucleares. Podem viver em ambientes com condições de temperatura e pressão extremas.
·  Bacteria, para seres unicelulares e procariontes, sem estruturas membranosas intranucleares. Representado basicamente por bactérias.
·  Eukarya, para organismos eucariontes, com estruturas membranosas intranucleares. Representado por organismos protozoários, fungos, plantas e animais.


Referências bibliográficas:

http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RoberHar.html&ei=jQPz8f0t&lc=pt-BR&s=1&m=815&host=www.google.com.br&ts=1476307837&sig=AF9NedlACpfczjsCBBhxF037o2spK3t6gA


http://googleweblight.com/?lite_url=http://lilianflima.blogspot.com/2012/05/1_16.html?m%3D1&ei=1uhsbh-6&lc=pt-BR&s=1&m=815&host=www.google.com.br&ts=1476307837&sig=AF9Nedk55pbAenzzk-X1ROqOiq-gZLJ_9w


http://m.brasilescola.uol.com.br/biologia/tres-dominios.htm


http://www.ufjf.br/cursinho/files/2012/05/Apostila-BIOLOGIA-2012-CPC-UFJF.328.4501.pdf


https://www.todamateria.com.br/classificacao-dos-seres-vivos/


Livros consultados: Amabis e Matho






Classificação dos Seres Vivos - Staphylogroup

Desde tempos remotos, o Homem sente a necessidade de organizar e classificar os seres vivos que o rodeavam, sendo a causa disso, a grande biodiversidade do Planeta Terra. O ramo da Biologia que estuda a Biodiversidade é a Sistemática, que tem por objetivo descrever, organizar e explicar a Biodiversidade.  A distribuição de seres vivos em grupos, de acordo com as suas semelhanças ou diferenças, chama-se Classificação. A classificação biológica é vista pela Taxonomia, que organiza os seres em categorias taxonômicas ou táxons.

À medida que a Ciência foi evoluindo, a classificação dos seres vivos foi entendida de maneiras diferentes. Veja abaixo diferentes tipos de classificação pelos seguintes pensadores: Aristóteles, Carl Linnaeus, Ernst Haeckel, Robert Whittaker e Carl Woese.

Aristóteles
O primeiro sistema de classificação dos seres vivos ficou conhecido pelo estudo de Aristóteles (384 – 322 a.C.). De acordo com registros, o filósofo classificou os seres vivos de acordo com presença ou não de sangue vermelho e reprodução. Porém, também classificou os seres vivos em dois grandes grupos: o grupo dos Animais, que são móveis e o grupo das Plantas, que são imóveis. Seu discípulo, Teofrasto, encarregou-se de classificar as plantas de acordo com suas formas de uso e cultivo, e eram divididas em: ervas, arbustos e árvores. Teofrasto é considerado o “Pai da Botânica.”

Carl Linnaeus
A ideia de classificação dos seres vivos foi retomada por Lineu, no século XVIII. Acreditava que a classificação deveria ser feita através do critério anatômico e não do habitat, pois iria possibilitar que organismos diferentes iriam ser colocados no mesmo grupo. Conhecido como o “Pai da Taxonomia Moderna”, foi responsável pela criação de táxons, que são grupos de seres vivos que possuem características em comum. No seu sistema, existe um táxon mais abrangente, que é o Reino e assim, vai se desmembrando até chegar no táxon que é menos abrangente, a Espécie. São as famosas categorias taxonômicas.
Lineu criou um sistema que seria capaz de nomear espécies, chamado Nomenclatura Binomial, que segue as seguintes características:
- Todos os seres vivos possuem um nome científico;
- O nome científico é composto por duas palavras: a primeira representa o Gênero da espécie e a segunda representa o epíteto (ou nome específico);
- As duas palavras que compõem o nome científico devem estar em itálico ou em negrito;
- A primeira letra do Gênero deve estar em maiúsculo e a primeira letra da Espécie deve estar em minúsculo.

Ernst Haeckel
Com a invenção do microscópico, vários organismos não visíveis a olho nu foram investigados, o que levou a concluir a simplicidade das primeiras formas de vida, sendo necessário criar um grupo para inclui-los. Complementando a teoria de Darwin sobre os ancestrais comuns, foi criado um terceiro reino, o Reino Protista para acomodar esses seres primitivos, como bactérias, fungos, protozoários e algas. Haeckel também subdividiu o reino entre os seres semelhantes as plantas, aos semelhantes aos animais e aos diferentes de plantas e animais.

 Robert Whittaker
O sistema de Whittaker reconhece cinco reinos, sendo um reino separado para os fungos – Fungi. A partir de uma reorganização no Reino Protista, Whittaker limitou a classificação do reino apenas para seres unicelulares ou muito coloniais, mas não multicelulares. Organismos multicelulares foram incluídos em um dos reinos Plantae, Fungi ou Animalia. Porém, houve uma exceção em relação as algas verdes, que mesmo sendo unicelulares foram incluídas no Reino Plantae.


Carl Woese
Carl Woese propôs um modelo baseado nos seres eucariontes e procariontes. Os seres procariontes foram subdividos em dois grupos, tendo agora, uma organização em três grupos, chamados domínios, como o Archaea, Bacteria e Eukarya, sendo divididos com base em estudos no RNA ribossomal. Os seres presentes no Archaea são indivíduos que vivem em locais considerados inabitáveis, tornando esses microorganismos essenciais para o estudo da origem da vida. Já no domínio Bacteria, engloba as principais bactérias que causam doenças ao homem, enquanto no Eukarya, são encontrados seres eucariontes unicelulares ou multicelulares.

Grupo Fenolftaleína

II Simpósio de Biotecnologia IFRJ – 2016
        Nos dias 4 e 5 de outubro, ocorreu o II Simpósio de Biotecnologia do IFRJ. Foram dias que quebraram com a rotina de aulas dos alunos e, com certeza, renovaram o espírito de todos os alunos presentes com relação ao curso que escolheram, a Biotecnologia.
          Dentre diversas palestras que abrangeram algumas das diversas áreas do curso, duas chamaram a atenção em particular pelo tema abordado. A primeira palestra foi ministrada pela Dra. Carolina Andrade, do instituto SENAI, e tratava-se do “O uso da biotecnologia e ferramentas moleculares na transformação da biomassa em produtos de alto valor”
          A segunda palestra foi ministrada pela Dra. Flávia Alvim, da UERJ. Com o tema “Microbioma pulmonar de pacientes fibrocísticos”, a doutora apresentou alguns de seus resultados das suas pesquisas sobre os microrganismos presentes em pacientes com fibrose cística.
        Nesta primeira palestra, o foco do assunto tratava-se sobre a questão da biomassa empregada largamente na chamada biotecnologia branca (industrial). A rede SENAI, que é a maior rede privada de educação, profissão e serviços tecnológicos foi a maior parceria para a produção deste projeto. Essa rede contribui largamente pagando os projetos de inovação tecnológica, conforme o que foi apresentado nessa palestra, por exemplo. Essa rede está distribuída em 25 institutos no Brasil, tendo maior foco em Três Lagoas (MS).
       Tal projeto também faz parcerias estratégicas internacionais e nacionais, como a Embrapa, Fraunhoper, UNESP, UFRJ, entre outras. Embora o Instituto SENAI de Inovação em Biomassa seja o principal foco. O instituto oferece soluções em processamento de biomassa para agregação de valor. Seus segmentos estratégicos são produtores de açúcar e etanol, papel e celulose, biocombustíveis e biodiesel e o setor químico.
      Essa biomassa pode ser de origem tanto vegetal quanto microbiana e está intimamente relacionada com a questão de sustentabilidade, pois garante a obtenção de energia a partir de matérias orgânicas.
           Para facilitar a compreensão, os serviços estão separados em tópicos:
ENERGIA E SUSTENTABILIDADE DE BIOMASSA

  • ·        Melhoria/aumento da eficiência para processos de transformação de biomassa em combustíveis;
  • ·         Emprego e Desenvolvimento de tecnologias para fabricação sustentável;
  • ·         Impactos ambientais nos processos de produção de base biológica.

BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL E ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS

  • ·         Enzimologia aplicada e biocatálise;
  • ·         Escalonamento do processo de transformação da biomassa;
  • ·         Desenvolvimento e otimização dos processos fermentativos;
  • ·         Biorefinaria e integração de processos;
  • ·         Fermentação submersa e em estado sólido para produção de enzimas.
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS E ENGENHARIA DE PROCESSOS

  • ·         Destinação dos resíduos gerados na produção de bioprodutos;
  • ·         Aplicações para biomassa residual de florestas e agropecuária;
  • ·         Desenvolvimento, otimização e validação de métodos em químicos originários de biomassa;
  • ·         Processos químicos para conversão.
          Já a respeito da segunda palestra escolhida, foi possível compreender que a fibrose cística é uma doença que ocorre por uma mutação no cromossomo 7 e afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Um defeito na proteína transcrita por esse gene mutado leva um grande acúmulo de muco espesso, o que torna o ambiente que ele está presente, normalmente as vias aéreas, um potencial meio de cultura para os microrganismos que lá podem se instalar. Essa grande infecção que ocorre, muitas vezes por bactérias específicas identificadas ao longo do tempo, é muito perigosa e chega a ser letal. Os pulmões sofrem uma lesão estrutural e ocorre uma disfunção respiratória progressiva
O trabalho da Dra. Flávia Alvim e da equipe de pesquisa a qual faz parte é justamente identificar e quantificar esses microrganismos. Eles estudam o microbioma por métodos que mostram a diversidade microbiana e sua abundância relativa no organismo do paciente. Esse estudo é muito importante para a seleção de um antimicrobiano específico a ser adotado em certo momento da doença, por exemplo.
Essas palestras e muitas outras foram, como já dito, muito importantes para a formação dos alunos presentes. Além de despertar o grau de interesse nos mais variados assuntos no curso escolhido, nos mostra diferentes pesquisas e inovações dentro da área de Biotecnologia.

Referências bibliográficas
ABRAM. O que é a fibrose cística?. Disponível em < http://www.abram.org.br/o-que-e-fibrose-cistica> Acesso em 07/10/16.

Grupo Os carboxilados

                                     Classificação dos seres vivos

  No século XVIII, o naturalista sueco Lineu acreditava que existiam cerca 10 mil tipos distintos de formas de vida. Desde então, especialistas da área já identificaram mais de 2 milhões de espécies (AMABIS E MATHO VOL 2). Acredita-se que ainda existam muitas outras espécies, isso pode resultar em um número maior de espécies viventes, essa grande variedade de espécies levou cientistas a concluir que havia necessidade de desenvolver um sistema eficiente para organizar e compreender a diversidade biológica.
  O sistema desenvolvido pelos cientistas utiliza o método de divisão de categoria, dividindo os seres vivos em categorias de acordo com suas características comuns. O estudo da diversidades biológicas é conhecido como Sistemática e esta apresenta seus resultados por meio da taxonomia. Através da taxonomia, sistema que organiza os seres vivos em categorias maiores e menores, dividem os seres vivos em categorias comuns e atribuem nomes científicos.
  Uma das primeiras classificações que se tem notícia foi elaborada na Grécia antiga, classificava se usando como critério o ambiente em que os animais viviam ( aquáticos, terrestres e aéreos). As plantas eram classificadas em ervas, arbustos e árvores, utilizando como critério o tamanho. Outras classificações se deram por Santo Agostinho, que classificou animais como nocivos, úteis e indiferentes á humanidade, e Lineu que agrupou animais de acordo com as semelhanças e classificou as plantas de acordo com a anatomia geral e a estrutura das flores e frutos.
   Durante anos Lineu elaborou um sistema de classificação, nele Lineu elegeu a espécie como uma categoria taxonômica, segundo Lineu espécies são indivíduos com certas características típicas, ausente em outras espécies. Elegeu logo após o gênero, este sendo mais abrangente que a espécie e incluindo espécies com grandes semelhanças estruturais. Para criar categorias taxonômicas cada vez mais abrangentes Lineu reuniu gêneros em famílias, e famílias em ordens. Além disso estabeleceu a nomenclatura científica, a nomenclatura binominal, que visa dar nomes aos seres vivos. Nesse sistema Lineu sugeriu que o nome científico de todos os seres vivos fosse sempre composto por duas palavras, a primeira referindo-se ao nome genérico (gênero) e a segunda ao nome específico (espécie). Os  nomes dos organismos devem ser escrito em latim e devem sempre ser destacados do texto onde aparecem, sendo impressos em itálico ou grifados, além disso, a primeira letra do nome do gênero deve ser sempre maiúscula e a da espécie, minúscula. Atualmente, além das categorias criadas por Lineu existem mais, no qual as ordens são reunidas em classes, as classes reunidas em filos e os filos foram reunidos em reinos. De forma geral os cinco reinos são baseados na organização celular e na forma de obter energia, isso foi proposto pelo americano Robert Whittaker. Mais tarde o americano Carl Woese propôs a classificação dos seres vivos em três Domínios, abrangindo mais as categorias.  Algumas categorias taxonômicas, de acordo com o Código internacional de nomenclatura biológica, devem apresentar uma terminação para identificação. Exemplo disso é a categoria família, a terminação da mesma para animais é idae.
  A teoria evolucionista de Charles Darwin revolucionou a sistemática, esta passando a incorporar a explicação evolucionista para a diversidade biológica. Abaixo está um esquema de classificação dos seres vivos em categorias taxonômicas, o exemplo abaixo é do Domínio eucarionte.


    Anos após a aparição de Lineu e antes de agrupar reinos em domínios, o alemão Ernest Haeckel sugeriu a criação do Reino Protista que engloba bactérias, algas, fungos e protozoários.
   No caso das bactérias, a classificação é feita com base na morfologia ou de acordo com a composição de sua parede celular, podendo as duas classificações atuarem juntas. São de domínio diferente dos animais e plantas, Domínio procarionte. É possível saber morfologia da bactéria através da terminação dos nomes, visto que as mesmas são classificadas com base na morfologia e os nomes são dados com base na classificação. Exemplo disso é a terminação cocos e bacilos, e com a iniciação espir. 
   Com base na classificação da parede celular podemos classificar em 2 grupos, o das Gram-positivas e o das Gram-negativas devido á algumas propriedades de proteção da parede celular. Para ser classificada como Gram-positiva ou Gram-negativa é necessário uma técnica de coloração criada por Hans Christian, essa técnica submete a bactéria á corantes e permite que a parede celular da mesma adquira cor. No caso de bactéria Gram-positivas a coloração adquirida é azul ou violeta, devido a maior quantidade de peptidoglicano e presença de ácidos teicoicos. Para bactérias Gram-negativas a coloração adquirida é vermelho isso devido a menor quantidade de peptidoglicano e presença da membrana externa formada por lipopolissacarídeo.  


 Referências bibliográficas:         Livro  AMABIS E MATHO VOL 2




 


Classificação dos Seres Vivos- Os Notáveis


Iai ,galera?
O assunto desta vez é a Classificação dos Seres Vivos.
Ao ser humano foi indispensável o processo de agrupamento e organização dos seres vivos. Dessa forma se torna muito mais fácil e eficaz, cientificamente, o estudo de cada um deles. A Taxonomia é o ramo da biologia que se dedica a nomeação e classificação desses seres, vem do grego antigo τάξις táxis, arranjo e nomia νομία. Tempos depois, passou a ser considerado além de características morfológicas, as relações evolutivas entre os organismos, utilizando assim aspectos ecológicos, fisiológicos, dentre outros. A esse conjunto de investigações a respeito dos táxons que se dá o nome de Sistemática.
Atualmente a categoria taxonômica básica é a espécie, que pode ser definida como um conjunto de seres que em um possível cruzamento, são capazes de gerar seres férteis. Animais da mesma espécie são reunidos na categoria, o gênero. Todos que pertencem ao mesmo gênero são agrupados em famílias, e essas são agrupadas em ordens, que por sua vez se reúnem em classes, reunidas em filos, e após em reinos, e por fim, em um grande grupo chamado domínio:
Domínio Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie



No entanto, até ser possível chegar a esse sistema de classificação atual, a mesma já passou por diversas transformações, e cada uma delas só ocorreu devido a ajuda por meio de muito estudos e análises de renomados cientistas. Segue abaixo um quadro que resume a contribuição de cada um deles para a taxonomia:

Sistema de Classificação dos Seres Vivos ao Longo do Tempo

Aristóteles
(séc IV a.C)


    Aristóteles foi um notável filósofo grego do século V a.C. Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia e ciência conhecidas no mundo grego. Ele elaborou uma das teorias da origem da vida, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adotou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da ação de um princípio ativo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenômeno natural, a geração espontânea. A partir disso ele também se tornou capaz de agrupar os seres vivos. 
   Aristóteles sistematizou o estudo dos seres vivos, ou seja, ele os agrupou pelos seus atributos restringindo e facilitando o estudo dos mesmos. Em sua pesquisa, encontramos a formação de dois grupos amplos, animais e plantas não havendo uma procura sistemática por características essenciais, que eram relacionadas á alma nutritiva no estudo de Aristóteles.
Carl Linnaeus
(1707 – 1778)

    Carl Linnaeus, também conhecido após seu enobrecimento como Carl von Linné, foi um sueco botânico, médico e zoólogo, que formalizou o sistema moderno de nomear organismos chamados nomenclatura binomial. Ele é conhecido pelo epíteto de "pai da taxonomia moderna".
    Ele definiu como critério de classificação as características estruturais e anatômicas, agrupando os seres vivos (neste caso as plantas) em classes, ordens, gêneros e espécies. Além disso, elaborou a Nomenclatura Binomial: organizou os organismos de uma forma que refletisse, simultaneamente, as suas semelhanças (nome genérico (gênero)) e diferenças (restritivo específico (espécie)). Elaborou, então, aquilo que hoje se chamaria uma base de dados. Seu sistema de nomeação classificação de organismos ainda é aceito até hoje (mesmo que com muitas alterações).
Ernst Haeckel
(1834 - 1919)

    Depois de descoberto o microscópio por Van Leeuwenhoek, foi possível identificar infinitos organismos os quais a olho nu seriam impossíveis de se ver, e sendo muitos deles comparáveis a algas macroscópicas, outros poderiam ser incluídos nos animais mas ainda restavam muitos que apresentavam uma junção de características desses dois grupos. Para completar, a teoria de Darwin considerava que todos os organismos tinham um ancestral comum. Sendo assim, como um ancestral comum ás plantas e aos animais não poderia ser nenhum deles, foi preciso a criação de um novo grupo: os Protistas que englobava bactérias, algas, fungos e protozoários. A descoberta foi feita pelo biólogo alemão Ernst Haeckel que realizou estudos microscópicos dos organismos unicelulares, tendo concluído que as primeiras formas de vida teriam sido muito simples, sem a complexidade estrutural que já observava nos unicelulares que havia estudado.
Robert Whittaker
(1920–1980)

    Biólogo, botânico e ecologista nascido em Wichita, Estados Unidos. No ano de 1969, Robert propôs uma classificação em cinco reinos, dessa forma os fungos possuíam um grupo apenas para os mesmos. Whitaker restringiu o reino Protista a organismos unicelulares ou quando muito, coloniais, mas não multicelulares (uma exceção são as algas verdes que são colocadas no reino Plantae mesmo contendo seres uni ou pluricelulares).
    Os critérios de classificação desses cinco reinos foram:
·      Tipo de célula dos seres vivos: diferentes organizações celulares, seres procarióticos, seres eucarióticos, unicelulares ou multicelulares.
·         Tipo de consumidor: a forma do ser vivo de se alimentar
·        Tipo de alimentação dos seres vivos: ligação entre o ser vivo e o meio onde o mesmo habita.
Carl Woese
(1928 -  Atualmente)


Carl Woese foi o cientista norte-americano que descobriu os microrganismos que vivem em condições extremas, este grupo foi denominado de archaebacteria e era completamente de diferente de tudo o que se conhecia até então, o que revolucionou a árvore da vida e o diagrama que representa a relação evolutiva entre as espécies. Este cientista teve sempre presente em sua vida a microbiologia, tendo estudado medicina e se tornado pesquisador na área biofísica.
O domínio Archaea surgiu após Carl Woese verificar as sequências de RNA ribossômico de várias espécies e perceber que haviam diferenças genéticas e bioquímicas que possibilitavam a distinção do domínio Bactéria e Archaea. Este novo domínio são procariotas (características similares as bactérias) e ao mesmo tempo que possui semelhanças com este grupo, também possui com os eucariotas. Além disso, este domínio possui peculiaridades metabólicas não encontradas em nenhum outro domínio.


         

 Esperamos que esse post tenha sido muito útil!
Até a próxima,

Os Notáveis   ;D

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS