domingo, 28 de maio de 2017

Estudo sobre fibrose cística alerta sobre disseminação de bactéria agressiva.

“Mycobacterium abscessus, uma espécie multirresistente, emergiu como uma ameaça global importante para indivíduos com fibrose cística e outras doenças.
Grupo3: Apocalipse Bacteriano
Bm151 2017.1
A Fibrose Cística (FC), também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética, ainda sem cura, que através de um gene “defeituoso” , sendo transmitido pelo pai e pela mãe embora nenhum do dois manifeste a doença, é responsável pela alteração do transporte de íons através da membrana da célula.
Chamado de CFTR, este gene regula a contudância transmembranar de fíbrose cística, ele intervém na produção de suor, dos mucos e do suco digestivo assim comprometendo o funcionamento das glândulas exócrinas.
A fibrose cística acaba afetando o sistema respiratório causando tosse crônica, repetidas infecções, pneumonias e em casos mais graves bronquiectasia. Dessa forma outras infecções podem ocorrer como a infecção pela bactéria Mycobacterium abscessus.
Imagem: colônia de M. absccessus
Antigamente acreditava-se que a mycobacterium abscessus só era transmitida pelo solo e pela água contaminada, porem estudos recentes comprovam que a infecção também é transmitida pelo contato entre pacientes portadores ou não da doença.
A pesquisa se baseou em dados clínicos de centros de fibrose cística da Europa, dos EUA e da Austrália, indica que três versões particularmente dessa bactéria surgiram nas últimas décadas.
Para investigar mais a fundo esta possibilidade de transmissão cruzada eles sequenciaram genomas completos de mais de mil variedades de M. abscessus de mais de 500 individuos que frequentam centros de FC ao redor do mundo. Eles acabaram descobrindo isolados quase idênticos da bactéria em diferentes regiões, sugerindo que clones bacterianos estavam sendo amplamente transmitidos dentro da comunidade de pacientes de fibrose cística.
Avaliações posteriores sugeriram que a infecção pode ter se espalhado dentro dos hopistais através do ar e de superfícies contaminadas porém ainda é uma incognita como clones dominantes foram disseminados entre os continentes.
                           Referências Bibliográficas



Plásticos através de fungos

Os fungos foram apontados como vegetais, sendo incluídos no reino plantae por muitos anos. Entretanto, os fungos foram incluídos no Reino Fungi, a partir de 1969. Isso porque, esses possuem características que os diferenciam das plantas, como não sintetizar clorofila e não armazenar amido para ser uma substância de reserva energética. Além disso, os fungos distinguem-se dos protistas pela inexistência de motilidade, produção de esporos e por terem uma parede celular rígida.
O reino fungi abrange as leveduras, bolores e cogumelos, os quais podem ser encontrados em diversos locais, como em animais, nos vegetais, no solo e na água. Muito porque seus fragmentos de hifas são espalhados no ambiente pelo vento. As hifas são paredes celulares tubulares, as quais circundam a membrana citoplasmática e organizam-se como uma rede de filamentos através do qual os esporos assexuados são gerados.
Os fungos reproduzem-se assexuadamente pela produção de esporos, pelo crescimento e pela disseminação de filamentos de hifas ou pela divisão celular. Além disso, grande parte dos fungos forma esporos sexuados.
A partir da atual necessidade de reciclagem e utilização de materiais biossustentáveis, alguns cientistas desenvolveram meios de substituir o plástico em diversas ocasiões através de fungos.  Isso acontece porque os fungos podem se adaptar de formas diferentes em variados resíduos, apresentando comportamentos de mesma função que o plástico poderia proporcionar.  
Já existem casos de construção de móveis através desse método: é feito um filamento de amido através de uma impressora 3D, com poros, por onde os fungos podem crescer. Em seguida, quando já há uma quantidade grande de fungos crescidos, o modelo é levado à um forno de secagem, que impossibilita que os fungos continuem a crescer. O modelo se torna resistente e capaz de suportar o peso de uma pessoa.
Há mais de uma possibilidade de tipo de plástico que pode ser cultivado. Um mesmo fungo pode dar origem à um plástico mais elástico, ou a um plástico mais rígido, por exemplo. Os benefícios desse desenvolvimento são vários: além de ser biodegradável, ele exige menos recursos e energia para a produção de plásticos.
O artigo “The Fungus That Could Replace Plastic”, apresenta mais detalhadamente os dados aqui apresentados e abordados. O artigo pode ser encontrado no site “https://motherboard.vice.com/en_us/article/the-fungus-that-could-replace-plastic”.
­Vídeo que deu origem ao trabalho: https://www.youtube.com/watch?v=jnMXH5TqqG8&feature=share








Bibliografia
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 565).  . Edição do Kindle.
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 556).  . Edição do Kindle.
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.;            Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 557).  . Edição do Kindle.
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 Grupo 5:
Camila Loureiro;
Gabriela Calafate;
Laryssa Alves;
Victor Maricato.
BM 151
 .

Micro-organismos intestinais auxiliam remédios na quimioterapia

           A linhagem das células cancerígenas está associada a anomalias na regulação do ciclo celular e à perda de controle da mitose. Alterações do funcionamento de genes controladores do ciclo celular, em decorrência de mutações, são relacionados ao surgimento de um câncer. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que domina-se mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas diferentes células são denominadas cancerosas. 




Link do vídeo: https://youtu.be/ntk8XsxVDi0



Relação de parceria: Ciclofosfamida e bactérias 
A ciclofosfamida possui um metabólito, a mostarda fosforamida. O metabólito possui um efeito citotóxico devido ao entrecruzamento com a cadeia de DNA, RNA e consequente inibição da síntese proteica, impedindo o ciclo celular. A mesma, apresenta maior absorção no trato gastrointestinal e metaboliza-se no fígado, podendo ter seus efeitos potencializados pelas bactérias citadas. O seu mecanismo de ação torna inerte o metabolismo das células tumorais e na presença das bactérias a resposta imune é estimulada.

Os cientistas observaram que as bactérias Enterococcus Hirae e Barnesiella intestinihominis apresentam efeitos de imunossupressão tumoral. A movimentação da bactéria E. Hirae do intestino aos órgãos linfoides secundários e o acúmulo de células bacterianas B. intestinihominis no colón, promovem uma maior concentração de CD8 e produzem o sensor imune NOD2. O CD8 é uma glicoproteína transmembranar que faz parte do sistema imunológico, responsável pela destruição de células tumorais infectadas por vírus, assim como pela rejeição de tecidos transplantados. Já o NOD2, possui um papel importante na homeostase intestinal, ativando processos inflamatórios.

Grupo: Microlokos Bm151

                                         Referencias  Bibliográficas :

MONITORIA DE PROCESSOS BIOLOGICOS: o controle do ciclo celular e a origem do cancer. Disponível em:<http://processosbiologicos.blogspot.com.br/2010/11/como-sabemos-interfase-e-um-periodo-de.html > .Acessado em : 25/05/17 às 10:00

INCA como surge o cancer. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=317
  acessado em :25/05/17 às 10:0

IMMUNITY. 
Enterococcus hirae and Barnesiella intestinihominis Facilitate Cyclophosphamide-Induced Therapeutic Immunomodulatory Effects Disponível em:<http://www.cell.com/immunity/fulltext/S1074-7613(16)30378-8>  acessado em :25/05/17 às 10:00

Como e produzido o "cheirinho de terra molhada"?

Quem não conhece aquele cheirinho característico que sentimos quando chove? Acaba sendo o cheiro preferido de muitas pessoas. Mas você sabe como acontece?

Esse cheirinho de  “terra molhada” se dá por causa de uma substância química chamada de geosmina, palavra grega que significa “aroma da terra”. Essa substância é produzida pela bactéria Streptomyces coelicolor, uma bactéria inofensiva que vive em quase todos os tipos de solo. Quando em contato com a água, a geosmina se ativa, liberando o cheirinho de terra molhada.


Parece esquisito, mas é isso mesmo: quando as primeiras gotas de chuva atingem o chão, a camada superficial do solo fica toda bagunçada. Com o impacto dos pingos d’água, as partículas que repousam na faixa externa de terra são impulsionadas para o ar e se misturam com o vapor em suspensão, gerando uma espécie de spray úmido.  Além de gotículas de água, esse spray também contém minúsculos grãos de terra e colônias de Streptomyces que produzem a geosmina.


Imagem 1: Bactéria Streptomyces coelicor

Nas épocas de seca, a Streptomyces entra em uma espécie de hibernação, que os cientistas chamam de estado de latência. Nessa fase, a bactéria continua viva, mas não se reproduz porque não há umidade suficiente. Afinal  a água ativa a capacidade reprodutiva da Streptomyces, fazendo com que ela libere no ar milhares de células reprodutoras, chamadas de esporos. Além de gerar novos seres, o processo de reprodução faz com que os esporos exalem a geosmina.

A geosmina

Imagem 2: Molécula de geosmina.

Ela foi descoberta por Gerber e Lechevalier em 1965 e sintetizada por Marshalaln e Hochstetler, em 1968. Ela é produzida por diversas classes de micróbios, especialmente, como já citado, pela bactéria Streptomyces sp no solo, as cianofíceas (algas azuis) e os também pelos fungos actinomicetos. O isômero natural da geosmina é o enantiômero (-), de odor 10 vezes mais potente que o enantiômero (+) sintético. O nariz do ser humano é extremamente sensível a geosmina, sendo capaz de detectá-la em concentrações extremamente baixas, correspondendo a 10-100 partes por trilhão

A geosmina também está presente na beterraba e nos peixes, e é a responsável por introduzir nesses alimentos o cheiro e o gosto de barro. Essas bactérias são muito pesquisadas por cientistas, sendo empregadas na composição de vários antibióticos utilizados na medicina humana e veterinária. Essa bactéria também está presente em inúmeros produtos que utilizamos diariamente.

No deserto, os camelos conseguem encontrar água graças ao cheiro que essas bactérias exalam. Liberando esse cheiro, as bactérias atraem os camelos, que, ao beberem a água, saem espalhando seus esporos para outros lugares. Os esporos são estruturas produzidas pelas bactérias que permitem que se reproduzam em outros locais.

Grupo: Antraz
BM 151 e 2017.1

Referências Bibliográficas

BBC BRASIL. Cheiro da chuva. Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150223_vert_earth_cheiro_chuva_ml>. Acesso em: 24 mai. 2017.BLOG JURA. Cheiro da chuva. Disponível em: <http://jura.com.br/o-cheiro-da-chuva/>. Acesso em: 24 mai. 2017.HYPE SCIENCE. De onde vem o cheiro da chuva. Disponível em: <http://hypescience.com/de-onde-vem-o-cheiro-de-chuva/>. Acesso em: 25 mai. 2017.MEGA CURIOSO. De onde vem o cheiro da chuva. Disponível em: <http://www.megacurioso.com.br/ciencia/44396-de-onde-vem-o-cheiro-de-chuva.htm>. Acesso em: 23 mai. 2017.MUITO INTERRESANTE. O que é realmente o cheiro da chuva. Disponível em: <http://www.muitointeressante.com.br/pq/o-que-e-realmente-o-cheiro-de-chuva-que-sentimos-quando-esta-para-chover>. Acesso em: 25 mai. 2017.MUNDO ESTRANHO. De onde vem o cheiro da chuva. Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente/de-onde-vem-o-cheiro-da-chuva/>. Acesso em: 23 mai. 2017.REVISTA GALILEU. Cientistas descobrem mecanismo que causa o cheiro da chuva. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2015/01/cientistas-descobrem-mecanismo-que-causa-o-cheiro-de-chuva.html>. Acesso em: 24 mai. 2017.









“Bactéria que devora suor melhora a aparência da pele."

Grupo 2: As Bactérias Super Poderosas
BM151

Nitrosomonas eutropha é um bacilo dotado de motilidade, gram-negativo, não patogênico que metaboliza a amônia como sua fonte de energia (AOB - bactéria oxidante da amônia). É uma bactéria nitrificante quimiolitoautotrófica, ou seja, produz suas próprias substâncias alimentares pela energia liberada por reações químicas, e também um desnitrificante, que usa o hidrogênio como doador de elétrons e nitrato como aceptor final. N. eutropha tem alta tolerância para elevadas concentrações de amônia e demora 10 horas para ser dobrada.
Essa bactéria é comumente encontrada em sujeira, água não tratada, no solo e nos esgotos municipais e industriais. Cientistas acreditam que a AOB também vivia em humanos antes de começarmos a matá-los com shampoo e sabonetes, AOBs são muito delicados e esses produtos são anátema para eles.
O estudo sobre essa bactéria começou através de um engenheiro químico, chamado David Whitlock. Ele observou que os cavalos gostavam de ficar na lama e foi procurar saber o motivo que eles não ficavam sujos. Ao decorrer de sua pesquisa ele pode visualizar uma classe de bactéria que precisava  oxidar a amônia para conseguir sua energia.  Assim, ele descobriu a  N. eutropha.
A Nitrosomonas eutropha catalisa a oxidação da amônia, para que consiga manter o seu crescimento. Além disso, ela vai converter o NH3 em NO2- pela ação sucessiva da amoníaco monooxigenase e da hidroxilamina oxidoredutase:
NH3 + O2 + 2H + 2e- → NH2OH + H2O → NO2- + 5H + 4e-.
Esse processo de oxidação de amoníaco a nitrito é uma parte é essencial para o Ciclo do Nitrogênio biogeoquímico, pode originar papéis importantes nas funções fisiológicas da pele e também pode melhorar o microambiente da pele ao conduzir um pH mais baixo através do consumo de amoníaco.
As AOB melhoram a aparência da pele pois em qualquer inflamação que houver na pele vão estar presentes maiores concentrações dos produtos de oxidações da amônia. Isto quer dizer que as pequenas feridas serão tratadas e cicatrizadas mais rapidamente. E se tratando do pH, ele estando estável contribui para que não haja crescimento de determinadas bactérias, e mesmo que haja, haverá também a possibilidade de não se reproduzirem já que há na pele altas concentrações de óxido nítrico e nitrito.

Importância Fisiológica da Amônia
A amônia é uma substância resultante do catabolismo de proteínas. Esta, contribui nas necessidades nutricionais do organismo por ser um precursor de alimentos e fertilizantes. Nos seres humanos, antes de ser eliminado para o meio ambiente, a amônia é transformada em ureia, subproduto menos tóxico.
A ureia é uma substância própria do organismo, que também existe na camada mais externa da pele humana, sendo um dos ativos mais utilizados nas formulações de cosméticos destinados à saúde da pele. Este composto orgânico encontrado principalmente na urina e no suor tem ação hidratante, pois é capaz de transportar a água presente no interior dos vasos sanguíneos para as células da pele, promovendo uma maior hidratação do tecido e um efeito esfoliante que diminui a espessura da pele. Ela é um umectante contribuindo para a regulação do equilíbrio da água na pele, pois absorve água do ambiente e promove sua retenção, repondo a umidade natural da pele, melhorando sua textura e diminuindo a perda de água. É também um estimulante da regeneração celular (cicatrizante). A ureia também estimula a produção de colágeno, evita as fissuras decorrentes do ressecamento e melhora a aparência da pele.
Para comprovar a pesquisa, a jornalista Julia Scott foi a cobaia para testar o produto desenvolvido pela AOBiome, um spray contendo bilhões de Nitrosomonas Eutropha, assim, ela espirrava o produto no couro cabeludo, rosto e no corpo duas vezes ao dia. Julia ia para o laboratório da empresa  da empresa toda semana para que os pesquisadores coletassem e analisassem amostras de sua pele a fim de detectar mudanças na sua comunidade microbiana invisível. Julia abriu mão de todos os sabonetes, xampus e desodorantes que usava e só utilizava o spray. Na segunda semana de uso, a paisagem bacteriana geral dela ainda era normal como a maioria dos americanos, tendo principalmente bactérias dos gêneros Propionibacterium, Corynebacterium e Staphylococcus. Ela já estava começando a se arrepender de usar seus produtos de higiene comum, pois seu cabelo ficou mais escuro e com oleosidade, e tinha vergonha do odor que vinha de suas axilas. “Quando fui a academia, segui as instruções da AOBiome, usando o spray antes de sair de casa e de novo quando cheguei em casa. Os resultados: depois de deixar o AO+ secar na minha pele, eu cheirava melhor. Não totalmente sem cheiro, mas não tão ruim quanto eu ficaria normalmente. E, estranhamente, os meus pés não tinham nenhum cheiro”, conta Julia. Assim, sua pele começou a melhorar, ficou mais macia e suave, e seus poros pareciam ter encolhido. Já ao final do estudo, a jornalista não queria voltar para seus xampus, sabonetes e desodorantes tradicionais.


Referências:
  • GENETIC LITERACY PROJECT. New york times, science stumble in overstated reports on microbiome research. Disponível em: <https://geneticliteracyproject.org/2014/05/27/new-york-times-science-stumble-in-overstated-reports-on-microbiome-research/>. Acesso em: 23 mai. 2017.
  • GENOME PORTAL. Nitrosomonas eutropha c71 is now nitrosomonas eutropha c91.. Disponível em: <http://genome.jgi.doe.gov/nitec/nitec.home.html>. Acesso em: 25 mai. 2017.
  • LIBERTY VOICE. Shampoo and soap wreak havoc on the skin’s microbiome say researchers. Disponível em: <http://guardianlv.com/2014/05/shampoo-and-soap-wreak-havoc-on-the-skins-microbiome-say-researchers/>. Acesso em: 25 mai. 2017.
  • SCIENCEDAILY. Sweat-eating bacteria may improve skin health. Disponível em: <https://www.sciencedaily.com/releases/2014/09/140929180059.htm>. Acesso em: 24 mai. 2017.
  • INFOESCOLA. Hiperamonemia. Disponível em: <http://www.infoescola.com/doencas/hiperamonemia/>. Acesso em: 23 mai. 2017.
  • EFDEPORTES.COM. Exercício, amônia e sistema nervoso central. envolvimento dos receptores nmda. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd89/amonia.htm>. Acesso em: 23 mai. 2017
  • RW ENGENHARIA. Amônia suas aplicações e características. Disponível em: <http://www.rwengenharia.eng.br/aplicacoes-da-amonia/>. Acesso em: 23 mai. 2017.
  • HUFFPOST. Bactéria que devora suor melhora a aparência da pele. Disponível em: <http://www.huffpostbrasil.com/heitor-shimizu/bacteria-que-devora-suor-melhora-a-aparencia-da-pele_a_21665739/?utm_hp_ref=br-o-que-e-suor>. Acesso em: 12 mai. 2017.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Fatores que afetam o crescimento microbiano.

*  Bactérias

Escherichia coli

Comumente chamada de E. Coli, é um tipo de bactéria que habita normalmente no intestino humano e no de alguns animais, mas que em alguns casos pode causar infecção, gerando diarreia ou infecção urinária, por exemplo.
As bactérias que habitam no intestino humano geralmente não causam diarreia, mas se um indivíduo consumir alimentos contaminados com outro tipo de E. Coli, seu organismo não a reconhecerá e isto poderá causar doenças. A E. coli apresenta-se como bastonetes Gram-negativos de 1.0 -1.5 mm de largura e 2.0 – 6.0 mm de comprimento. Pode ser móvel e imóvel.
O efeito do pH no crescimento da E. coli depende do tipo de ácido presente. Em geral, tendo o crescimento em pH entre 4,5 E 11, como apresentado nos resultados da pratica.
Algumas estirpes de E. coli conseguem crescer em ambientes com temperaturas entre 7 e 46ºC e têm uma temperatura óptima de crescimento (temperatura à qual a taxa específica de crescimento é máxima) entre 35 e 40ºC. O que foi comprovado na prática
O crescimento pode ocorrer em meios com concentrações de NaCl de 5% e a partir das concentrações de 8,5% são consideradas inibitórias. Sendo este o resultado apresentado.
A Escherichia coli pode crescer muito bem em meio contendo um único composto orgânico, tal como um açúcar, na presença ou não de óleo, confirmando-se então com os resultados da pratica.


Staphylococcus Aureus

Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos cocos gram-positivos. Suas cepas crescem em Ágar Baird-Parker, Ágar nutriente (AN) e Ágar MYP.
Staphylococcus aureus consegue crescer em ambientes com valores de pH entre 4,5 e 9,3 e seu pH ótimo é 7. Ao fazer a análise dos resultados obtidos na prática, o Staphylococcus aureus, teve seu crescimento em pH 5,0; pH 7,0 e pH 11,0, entretanto, não é comum o crescimento em pH 11 por conta de específicas características dessa bactéria.
Outra característica da bactéria Staphylococcus Aureus é que ela permite o crescimento em ambientes com uma concentração de NaCl entre 0 e 7%. Algumas cepas crescem à concentrações de NaCl de até 20%.
Esta bactéria consegue crescer em ambientes com temperaturas entre 7°C a 46ºC, sua temperatura ótima é de 37ºC. Assim, os resultados da prática puderam ser comprovados pela teoria.  
S. Aureus fermentam a glicose com produção de ácido, tanto em aerobiose, como em anaerobiose. Então, na prática, deveria ter acontecido o seu crescimento no tubo sem óleo, porém, o resultado não foi obtido.

Hafnia Alvei

Hafnia alvei é uma bactéria gram negativo, aeróbica facultativa, não esporulados. Ele pertence à família Enterobacteriaceae e do gênero Hafnia, cujo único representante é este agente. Seu nome vem do "alveus" latina que significa colmeia. Constatou-se H. alvei em diferentes nichos ecológicos, a da água ambiental, solo e alimentos. Também faz parte da microbiota normal de mamíferos, aves, répteis e peixes. Nos seres humanos tem sido identificado como uma espécie entérica. Este agente age patógeno oportunista tão incomum pode causar infecções, incluindo gastroenterite, bacteriêmica, pneumonia, meningite, infecção da ferida operatória, abscessos e endoftalmite glútea. É descrito primariamente em pacientes com câncer, cirurgia, trauma, doença pulmonar aguda ou crônica, cirrose ou hepatite e pancreatite.
Hafnia cresce em média entre 2% a 5% e NaCl. Seu pH tem um alcance entre 4,90-8,25. Possui um crescimento em temperatura entre 22-37ºC, e óptimo crescimento em 35ºC, princípio que foi comprovado na aula prática. Em relação à OG, eles devem possuir crescimento em ambos os tubos, por serem anaeróbicos eles produzem ácido com ou sem gás pelo metabolismo de glicose e todas H. alvei LPS parecem conter glicose.
A teoria foi comprovada na prática, exceto no pH de 11, onde obteve crescimento e era o esperado, como também não houve um crescimento dessa bactéria em OF.

Proteus Vulgaris

Na literatura, a bactéria Proteus Vulgaris é classificada como uma bactéria neutrófila. Isto quer dizer que ela cresce melhor em pH entre 4,8 e 8,5, e apresentam um crescimento ótimo quando o pH está próximo da neutralidade. Como foi apresentado na prática, onde este microrganismo foi posto em tubos de ensaio de pH 2, 5, 7 e 11. Como já imaginado apresentou resultados positivos para os pH's 5 e 7.
A bactéria P. Vulgaris não consegue gerar uma colônia em altas concentrações salinas. A adição de sais em uma solução, com consequente aumento da pressão osmótica, faz com que a alta concentração de sal remova a água do interior da célula microbiana impedindo seu crescimento e causando assim, sua degeneração. Isto explica o motivo de a colônia de bactéria só crescer a concentrações baixas de Cloreto de sódio, à 2,5% e 5%. Esta bactéria também apresenta uma fraca resistência a mudanças de temperaturas, já que ela só se mantém em temperaturas próximas do ambiente.
A P. vulgaris é uma bactéria gram negativa, isto implica dizer que em meio Ágar OG glicose com e sem óleo ela tem uma tendência a fazer uma cultura. E foi isto que foi visto na prática, a bactéria criou bem uma cultura nos dois meios.

Bacillus Megaterium

Essa bactéria se destaca por seu grande tamanho nas células vegetativas e esporo, Bacillus Megaterium vem do latim para “fera”, por ser extremamente grande, sendo 100 vezes maior do que a E. Coli, com um diâmetro de 1,2 a 1,5 µm, e comprimento de 2 a 5 µm. É uma bactéria gram positiva, não patogênica, considerada aeróbica, formadora de endósporo e possui forma em haste, é um oxidativo variável. É encontrada no óleo e considerada saprófito. Tem sido usada para estudar estrutura, localização de proteínas e membranas desde 1950, auxiliou na descoberta para a lisogenia, ou seja, inserção de um bacteriófago ao genoma bacteriano. A bacillus megaterium tem sido bastante usada em laboratório para a biorremediação, por ser uma grande fonte de proteínas industriais porque é simultaneamente um hospedeiro de clonagem desejável e produz uma grande variação de enzimas.
A B. megaterium tem crescimento em pH entre 5,7-7,0, o que foi confirmado ao ser feita a prática.
Ela se encontra em ambientes salinos entre 2-10%, por ter uma grande acumulo do polímero ácido poli-γ-glutâmico, então, uma parte da cepa dessa bactéria pode ser vista como halófilo, ou seja, precisa de grande concentração salina para sobreviver. Também pôde ser feita a confirmação da teoria nos resultados.
Essa grande bactéria consegue crescer em temperaturas entre 3-20ºC até 35-45ºC, com crescimento óptimo em 30ºC. De acordo com a tabela da prática, repara-se que todas as temperaturas foram confirmadas com base na teoria, exceto a de 5ºC.
Para o cultivo do recombinante desse bacillus em específico, a expressão da enzima clonada é induzida e o crescimento pode ocorrer por glicose. Na teoria, quando o tubo de OF adquire coloração amarela a bactéria fermenta a glicose, e na B. Megaterium, nos tubos com óleo e sem óleo, devem estar com cor amarela, porém os resultados não estão de acordo com o princípio no tubo sem óleo.

           



 

Procedimento

Esterilizou-se as mãos e a bancada com álcool 70%. Para iniciar os procedimentos assépticos ligou o bico de Bunsen responsável pela esterilização e manutenção desta.
            Com o bico de Bunsen, flambou-se a alça/agulha, isto é, colocá-la de forma vertical no fogo até que a extremidade de metal fique com cor rubra, ou seja, totalmente esterilizada. Para flambar os tubos passa-se a extremidade superior no fogo, 3 vezes para obter uma esterilização e impedir que nenhum microrganismo do ambiente externo entre para o interior do tubo.
            Os tubos de ensaios estéreos estavam previamente identificados com as concentrações de NaCl (2,5%, 5,0%, 10% e 20%), pH's (2,0 ;5,0; 7,0 e 11,00) e outros dois tubos apresentavam conteúdo fermentativo/ oxidativo. O segundo contendo além de OF e glicose, óleo.   Identificou-se os tubos de ensaio estéreos que apresentavam caldo nutriente puro com as temperaturas as quais foram submetidos:  5°C, 28°C e 37°C (que é o mesmo do pH 7,0).
            Cada grupo recebeu uma bacteria diferente, entre elas:  E.coli, S.aureus, H.alvei, P.vulgaris e B. megaterium. Os tubos imaculados com bactérias foram distribuídos por grupo.
            Para inocular as bactérias nos tubos citados, utilizou-se os métodos assépticos, onde a alça/agulha e os tubos de ensaio estéreos foram flambados. Em seguida, mergulha-se a alça/agulha no tubo contendo bactéria e após flambá-lo novamente, fecha-o. Flamba-se o tubo de caldo nutriente recém-aberto e insere-se a alça/agulha contendo a bactéria neste. Após realizar todo o procedimento atrás da chama, flamba-se novamente o tubo antes de fechá-lo. Repetiu-se este procedimento a cada transferência de bactéria para caldo nutritivo.
            O tubo identificado com 5°C foi para geladeira, o de 37° foi colocado na estufa e os demais ficaram em temperatura ambiente a 28° C.

Fotos do experimento





Tabela de Resultados


 Possíveis erros

Há milhares de possibilidades para a ocorrência de erros em práticas que envolvem micro-organismos, sendo difícil determinar qual foi responsável por alterar o resultado esperado para o experimento. Os principais erros nesse tipo de experimento são flambar a alça microbiológica em excesso, o meio de cultura estar vencido e a amostra estar contaminada. Além desses, erros na técnica também são comuns. O ato de flambar a alça em excesso suscita em matar o micro-organismos durante o procedimento. O meio estar vencido também causa a morte do microorganismo já que esse não terá os nutrientes necessários para realizar deus processos metabólicos normais. Já quando a amostra está contaminada obtém-se resultados de um micro-organismos não conhecido.

Turma: BM 151 2017.1
Grupos: Antraz, Apocalipse Bacteriano, As Bactérias Super Poderosas, Helicobacter Fênix e os Microlokos.









quarta-feira, 10 de maio de 2017

Descoberta de 1992, Arquea (Grupo Apocalipse Bacteriano)

    O termo archaea (do grego “antigo”, “velho”) é a denominação dada a um dos domínios de seres vivos. Os seres do domínio archaea são formas de vida antigas e primitivas, acredita-se que arqueas tiveram uma importante função nos primórdios da evolução. Assim como bactérias, suas células são pequenas e cilíndricas podendo ser em espiral ou cilindrica. Até recentemente acreditava-se que as arqueas eram bactérias, apesar de serem organismos procariotas, sendo que a maioria deles habita em ambientes como lagos ou mares bastante salinos, além de pântanos, fontes hidrotermais e outros ricos em gás sulfídrico.
    Algumas características morfológicas das arqueias são semelhantes às das bactérias, incluindo o fato de serem procariotas, isto é, sem a presença de um núcleo delimitado por uma membrana.
Determinadas características das arqueas podem ser encontradas em eucariotas ou em bactérias, como, por exemplo, o fato de geralmente possuírem um único cromossomo circular (como as bactérias) e a possibilidade de seus cromossomos terem mais do que uma origem de replicação (o que se acreditava ocorrer apenas nos eucariotas).
    Algumas das diferenças entre os reinos arquea e bacteria são as seguintes: as arqueias não possuem peptidoglicanos na parede celular, têm a capacidade de produzir metano como resíduo do metabolismo (trata-se de algumas arqueias pertencentes ao filo euryarchaeota e que são chamadas de metanogénios) e podem sobreviver em ambientes extremos de vida.
  • Determinadas espécies desses organismos produzem energia a partir da luz. Isto é possível devido a uma estrutura celular denominada bacteriorrodopsina;
  • As arqueias possuem membrana celular com lipídios que são compostos pela associação de glicerol-éter;
  • O flagelo das arqueias difere, na composição e desenvolvimento, dos das bactérias, sendo chamado de arcaelo;
  • O reino archaea é composto pelos filos korarchaeota, crenarchaeota, euryarchaeota e nanoarchaeota.
    Alguns grupos de arqueas foram descobertos recentemente, primeiro em ambientes terrestres extremos, como fontes de enxofres, lagos salinos e ambientes altamentes ácidos ou alcalinos e em ambientes marinhos extremos, como em águas profundas e em altas temperaturas por isso foram denominadas de arqueas “extremófilas”. Antes de 1992 acreditava-se só se encontrar arqueas em lagos hipersalinos e de similiares ao serem encontrados em outros meios isso mudou a visão geral da comunidade científica.
    Com novas técnicas de estudo com base no sequenciamento de ácidos nucleicos, entretanto, têm demonstrado que as arqueas são muito comuns em ambientes marinhos, não somente na coluna d’água mas também em sedimentos. Algumas arqueas são também conhecidas por viverem simbioticamente, ou seja, quando duas espécies diferentes vivem em conjunto compartilhando vantagens, em esponjas, pepinos e peixes, assim a hipotese de as arqueas são restritas a ambientes extremos é falsa.
  
Bibliografia:



terça-feira, 2 de maio de 2017

Corantes Filogenéticos - 1986



                                                     Corantes filogenéticos



           Os corantes filogenéticos são oligonucleotídios de bases complementares ao RNA ribossomal, que penetram nas células procarióticas sem promover sua quebra, formando híbridos com RNA ribossomal. Quando os ribossomos se distribuem por toda célula, promovem uma coloração fluorescente. Estes tipos de corantes podem ser específicos, reagindo com apenas uma ou poucas espécies microbianas relacionadas, ou genérico, reagindo com todas as células de determinado domínio filogenético.  Os corantes filogenéticos são de extrema importância para determinar características comuns aos organismos, ajudando na classificação dos seres vivos.   A partir dessa análise, foi possível estabelecer a árvore filogenética, relacionando a origem evolutiva desses seres vivos. A classificação se dá a partir da perspectiva de identificação da diversidade molecular e bioquímica entre os diferentes grupos, eucariotos e procariotos. A árvore filogenética torna explícita os grupos e sua afinidade evolutiva
                                                                     

                                                             FISH


    

           O exemplo de corantes filogenéticos é o FISH (Fluorescent In Situ Hybridization), que pode diferenciar as muitas espécies filogenéticas de certo habitat, ele também pode medir quando a espécie  presente em uma amostra natural. Porém, em certos casos as técnicas comuns de FISH não funcionam, sendo assim, o alvo ou o sinal devem ser aumentados para que seja possível a utilização desse método nesse caso.         Um desses métodos de aumento é chamado transcrição reversa in sito ou ISRT. Ele usa uma sonda de DNA para capturar o mRNA desejado, nele é acrescentado uma enzima transcriptase que faz a transcrição reversa que dá origem ao DNA complementar, que é aumentado pela polimerização em cadeia, em seguida consegue ser hibridizado com a sonda fluorescente.     Esta técnica pode ser usada também para ver quais grupos de organismos estão ativos ou não em certo hábitat, devido as células que estão transcrevendo o gene específico usarem a enzima que foi codificada pelo mRNA.       Já o FISH deposição catalisada do repórter ou CARD-FISH intensifica o sinal ao invés do alvo. Pois a sonda de ácido nucleico contém a enzima peroxidase ligada a ela ao invés do corante fluorescente. Quando acontece a hibridação com o corante tiramida, a peroxidase faz com que a tiramida se torne muito reativa, então logo ela se liga a uma proteína, o que torna o sinal forte o bastante para ser vista na microscopia fluorescente. Além de servir para organismos que possuem crescimento muito lento, pois eles possuem menos ribossomos do que células com mais atividade.  


Esse tema pode ser encontrado: MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J.M.; DUNLAP, P.V.; CLARK, D.P. Microbiologia de Brock. 12. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010. 1160 p.
Trabalho apresentado por: MICROLOKOS