Bactérias
Escherichia coli
Comumente
chamada de E. Coli, é um tipo de bactéria que habita normalmente no intestino
humano e no de alguns animais, mas que em alguns casos pode causar infecção,
gerando diarreia ou infecção urinária, por exemplo.
As
bactérias que habitam no intestino humano geralmente não causam diarreia, mas
se um indivíduo consumir alimentos contaminados com outro tipo de E. Coli, seu
organismo não a reconhecerá e isto poderá causar doenças. A E. coli
apresenta-se como bastonetes Gram-negativos de 1.0 -1.5 mm de largura e 2.0 –
6.0 mm de comprimento. Pode ser móvel e imóvel.
O
efeito do pH no crescimento da E. coli depende do tipo de ácido presente. Em
geral, tendo o crescimento em pH entre 4,5 E 11, como apresentado nos
resultados da pratica.
Algumas
estirpes de E. coli conseguem crescer em ambientes com temperaturas entre 7 e
46ºC e têm uma temperatura óptima de crescimento (temperatura à qual a taxa
específica de crescimento é máxima) entre 35 e 40ºC. O que foi comprovado na prática
O
crescimento pode ocorrer em meios com concentrações de NaCl de 5% e a partir
das concentrações de 8,5% são consideradas inibitórias. Sendo este o resultado
apresentado.
A
Escherichia coli pode crescer muito bem em meio contendo um único composto
orgânico, tal como um açúcar, na presença ou não de óleo, confirmando-se então
com os resultados da pratica.
Staphylococcus Aureus
Staphylococcus aureus é
uma bactéria do grupo dos cocos gram-positivos. Suas cepas crescem em Ágar
Baird-Parker, Ágar nutriente (AN) e Ágar MYP.
Staphylococcus aureus
consegue crescer em ambientes com valores de pH entre 4,5 e 9,3 e seu pH ótimo
é 7. Ao fazer a análise dos resultados obtidos na prática, o Staphylococcus aureus,
teve seu crescimento em pH 5,0; pH 7,0 e pH 11,0, entretanto, não é comum o
crescimento em pH 11 por conta de específicas características dessa bactéria.
Outra
característica da bactéria Staphylococcus
Aureus é que ela permite o crescimento em ambientes com uma concentração de
NaCl entre 0 e 7%. Algumas cepas crescem à concentrações de NaCl de até 20%.
Esta
bactéria consegue crescer em ambientes com temperaturas entre 7°C a 46ºC, sua
temperatura ótima é de 37ºC. Assim, os resultados da prática puderam ser
comprovados pela teoria.
S. Aureus fermentam a glicose
com produção de ácido, tanto em aerobiose, como em anaerobiose. Então, na
prática, deveria ter acontecido o seu crescimento no tubo sem óleo, porém, o
resultado não foi obtido.
Hafnia Alvei
Hafnia alvei é uma bactéria gram
negativo, aeróbica facultativa, não esporulados. Ele pertence à família
Enterobacteriaceae e do gênero Hafnia,
cujo único representante é este agente. Seu nome vem do "alveus"
latina que significa colmeia. Constatou-se
H. alvei em diferentes nichos ecológicos, a da água ambiental, solo e
alimentos. Também faz parte da microbiota normal de mamíferos, aves, répteis e
peixes. Nos seres humanos tem sido identificado como uma espécie entérica. Este
agente age patógeno oportunista tão incomum pode causar infecções, incluindo
gastroenterite, bacteriêmica, pneumonia, meningite, infecção da ferida
operatória, abscessos e endoftalmite glútea. É descrito primariamente em
pacientes com câncer, cirurgia, trauma, doença pulmonar aguda ou crônica, cirrose
ou hepatite e pancreatite.
Hafnia cresce em média entre 2% a
5% e NaCl. Seu pH tem um alcance entre 4,90-8,25. Possui um crescimento em
temperatura entre 22-37ºC, e óptimo crescimento em 35ºC, princípio que foi
comprovado na aula prática. Em relação à OG, eles devem possuir crescimento em
ambos os tubos, por serem anaeróbicos eles produzem ácido com ou sem gás pelo
metabolismo de glicose e todas H. alvei
LPS parecem conter glicose.
A
teoria foi comprovada na prática, exceto no pH de 11, onde obteve crescimento e
era o esperado, como também não houve um crescimento dessa bactéria em OF.
Proteus Vulgaris
Na literatura,
a bactéria Proteus Vulgaris é
classificada como uma bactéria neutrófila. Isto quer dizer que ela cresce
melhor em pH entre 4,8 e 8,5, e apresentam um crescimento ótimo quando o pH
está próximo da neutralidade. Como foi apresentado na prática, onde este
microrganismo foi posto em tubos de ensaio de pH 2, 5, 7 e 11. Como já
imaginado apresentou resultados positivos para os pH's 5 e 7.
A bactéria P. Vulgaris não consegue gerar uma
colônia em altas concentrações salinas. A adição de sais em uma solução, com
consequente aumento da pressão osmótica, faz com que a alta concentração de sal
remova a água do interior da célula microbiana impedindo seu crescimento e
causando assim, sua degeneração. Isto explica o motivo de a colônia de bactéria
só crescer a concentrações baixas de Cloreto de sódio, à 2,5% e 5%. Esta
bactéria também apresenta uma fraca resistência a mudanças de temperaturas, já
que ela só se mantém em temperaturas próximas do ambiente.
A P. vulgaris é uma bactéria gram
negativa, isto implica dizer que em meio Ágar OG glicose com e sem óleo ela tem
uma tendência a fazer uma cultura. E foi isto que foi visto na prática, a
bactéria criou bem uma cultura nos dois meios.
Bacillus Megaterium
Essa
bactéria se destaca por seu grande tamanho nas células vegetativas e esporo, Bacillus Megaterium vem do latim para
“fera”, por ser extremamente grande, sendo 100 vezes maior do que a E. Coli, com
um diâmetro de 1,2 a 1,5 µm, e comprimento de 2 a 5 µm. É uma bactéria gram
positiva, não patogênica, considerada aeróbica, formadora de endósporo e possui
forma em haste, é um oxidativo variável. É encontrada no óleo e considerada saprófito.
Tem sido usada para estudar estrutura, localização de proteínas e membranas
desde 1950, auxiliou na descoberta para a lisogenia, ou seja, inserção de um bacteriófago
ao genoma bacteriano. A bacillus
megaterium tem sido bastante usada em laboratório para a biorremediação,
por ser uma grande fonte de proteínas industriais porque é simultaneamente um
hospedeiro de clonagem desejável e produz uma grande variação de enzimas.
A B. megaterium tem crescimento em pH entre
5,7-7,0, o que foi confirmado ao ser feita a prática.
Ela
se encontra em ambientes salinos entre 2-10%, por ter uma grande acumulo do
polímero ácido poli-γ-glutâmico, então, uma parte da cepa dessa bactéria pode
ser vista como halófilo, ou seja, precisa de grande concentração salina para
sobreviver. Também pôde ser feita a confirmação da teoria nos resultados.
Essa
grande bactéria consegue crescer em temperaturas entre 3-20ºC até 35-45ºC, com
crescimento óptimo em 30ºC. De acordo com a tabela da prática, repara-se que
todas as temperaturas foram confirmadas com base na teoria, exceto a de 5ºC.
Para
o cultivo do recombinante desse bacillus em específico, a expressão da enzima
clonada é induzida e o crescimento pode ocorrer por glicose. Na teoria, quando
o tubo de OF adquire coloração amarela a bactéria fermenta a glicose, e na B. Megaterium, nos tubos com óleo e sem
óleo, devem estar com cor amarela, porém os resultados não estão de acordo com
o princípio no tubo sem óleo.
Procedimento
Esterilizou-se
as mãos e a bancada com álcool 70%. Para iniciar os procedimentos assépticos
ligou o bico de Bunsen responsável pela esterilização e manutenção desta.
Com
o bico de Bunsen, flambou-se a alça/agulha, isto é, colocá-la de forma vertical
no fogo até que a extremidade de metal fique com cor rubra, ou seja, totalmente
esterilizada. Para flambar os tubos passa-se a extremidade superior no fogo, 3
vezes para obter uma esterilização e impedir que nenhum microrganismo do
ambiente externo entre para o interior do tubo.
Os
tubos de ensaios estéreos estavam previamente identificados com as
concentrações de NaCl (2,5%, 5,0%, 10% e 20%), pH's (2,0 ;5,0; 7,0 e 11,00) e
outros dois tubos apresentavam conteúdo fermentativo/ oxidativo. O segundo
contendo além de OF e glicose, óleo.
Identificou-se os tubos de ensaio estéreos que apresentavam caldo
nutriente puro com as temperaturas as quais foram submetidos: 5°C, 28°C e 37°C (que é o mesmo do pH 7,0).
Cada
grupo recebeu uma bacteria diferente, entre elas: E.coli, S.aureus, H.alvei, P.vulgaris e B.
megaterium. Os tubos imaculados com bactérias foram distribuídos por grupo.
Para
inocular as bactérias nos tubos citados, utilizou-se os métodos assépticos,
onde a alça/agulha e os tubos de ensaio estéreos foram flambados. Em seguida,
mergulha-se a alça/agulha no tubo contendo bactéria e após flambá-lo novamente,
fecha-o. Flamba-se o tubo de caldo nutriente recém-aberto e insere-se a alça/agulha
contendo a bactéria neste. Após realizar todo o procedimento atrás da chama,
flamba-se novamente o tubo antes de fechá-lo. Repetiu-se este procedimento a
cada transferência de bactéria para caldo nutritivo.
O
tubo identificado com 5°C foi para geladeira, o de 37° foi colocado na estufa e
os demais ficaram em temperatura ambiente a 28° C.
Fotos do experimento
Tabela
de Resultados
Possíveis erros
Há
milhares de possibilidades para a ocorrência de erros em práticas que envolvem
micro-organismos, sendo difícil determinar qual foi responsável por alterar o
resultado esperado para o experimento. Os principais erros nesse tipo de
experimento são flambar a alça microbiológica em excesso, o meio de cultura
estar vencido e a amostra estar contaminada. Além desses, erros na técnica
também são comuns. O ato de flambar a alça em excesso suscita em matar o
micro-organismos durante o procedimento. O meio estar vencido também causa a
morte do microorganismo já que esse não terá os nutrientes necessários para
realizar deus processos metabólicos normais. Já quando a amostra está
contaminada obtém-se resultados de um micro-organismos não conhecido.
Turma:
BM 151 2017.1
Grupos:
Antraz, Apocalipse Bacteriano, As Bactérias Super Poderosas, Helicobacter Fênix
e os Microlokos.
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