domingo, 28 de maio de 2017

Plásticos através de fungos

Os fungos foram apontados como vegetais, sendo incluídos no reino plantae por muitos anos. Entretanto, os fungos foram incluídos no Reino Fungi, a partir de 1969. Isso porque, esses possuem características que os diferenciam das plantas, como não sintetizar clorofila e não armazenar amido para ser uma substância de reserva energética. Além disso, os fungos distinguem-se dos protistas pela inexistência de motilidade, produção de esporos e por terem uma parede celular rígida.
O reino fungi abrange as leveduras, bolores e cogumelos, os quais podem ser encontrados em diversos locais, como em animais, nos vegetais, no solo e na água. Muito porque seus fragmentos de hifas são espalhados no ambiente pelo vento. As hifas são paredes celulares tubulares, as quais circundam a membrana citoplasmática e organizam-se como uma rede de filamentos através do qual os esporos assexuados são gerados.
Os fungos reproduzem-se assexuadamente pela produção de esporos, pelo crescimento e pela disseminação de filamentos de hifas ou pela divisão celular. Além disso, grande parte dos fungos forma esporos sexuados.
A partir da atual necessidade de reciclagem e utilização de materiais biossustentáveis, alguns cientistas desenvolveram meios de substituir o plástico em diversas ocasiões através de fungos.  Isso acontece porque os fungos podem se adaptar de formas diferentes em variados resíduos, apresentando comportamentos de mesma função que o plástico poderia proporcionar.  
Já existem casos de construção de móveis através desse método: é feito um filamento de amido através de uma impressora 3D, com poros, por onde os fungos podem crescer. Em seguida, quando já há uma quantidade grande de fungos crescidos, o modelo é levado à um forno de secagem, que impossibilita que os fungos continuem a crescer. O modelo se torna resistente e capaz de suportar o peso de uma pessoa.
Há mais de uma possibilidade de tipo de plástico que pode ser cultivado. Um mesmo fungo pode dar origem à um plástico mais elástico, ou a um plástico mais rígido, por exemplo. Os benefícios desse desenvolvimento são vários: além de ser biodegradável, ele exige menos recursos e energia para a produção de plásticos.
O artigo “The Fungus That Could Replace Plastic”, apresenta mais detalhadamente os dados aqui apresentados e abordados. O artigo pode ser encontrado no site “https://motherboard.vice.com/en_us/article/the-fungus-that-could-replace-plastic”.
­Vídeo que deu origem ao trabalho: https://www.youtube.com/watch?v=jnMXH5TqqG8&feature=share








Bibliografia
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 565).  . Edição do Kindle.
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 556).  . Edição do Kindle.
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.;            Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 557).  . Edição do Kindle.
.
 Grupo 5:
Camila Loureiro;
Gabriela Calafate;
Laryssa Alves;
Victor Maricato.
BM 151
 .

Nenhum comentário:

Postar um comentário