Os fungos foram apontados como
vegetais, sendo incluídos no reino plantae por muitos anos. Entretanto, os
fungos foram incluídos no Reino Fungi, a partir de 1969. Isso porque, esses possuem
características que os diferenciam das plantas, como não sintetizar clorofila e
não armazenar amido para ser uma substância de reserva energética. Além disso,
os fungos distinguem-se dos protistas pela inexistência de motilidade, produção
de esporos e por terem uma parede celular rígida.
O reino fungi abrange as leveduras,
bolores e cogumelos, os quais podem ser encontrados em diversos locais, como em
animais, nos vegetais, no solo e na água. Muito porque seus fragmentos de hifas
são espalhados no ambiente pelo vento. As hifas são paredes celulares tubulares,
as quais circundam a membrana citoplasmática e organizam-se como uma rede de filamentos
através do qual os esporos assexuados são gerados.
Os fungos reproduzem-se assexuadamente
pela produção de esporos, pelo crescimento e pela disseminação de filamentos de
hifas ou pela divisão celular. Além disso, grande parte dos fungos forma
esporos sexuados.
A partir da atual
necessidade de reciclagem e utilização de materiais biossustentáveis, alguns
cientistas desenvolveram meios de substituir o plástico em diversas ocasiões
através de fungos. Isso acontece porque
os fungos podem se adaptar de formas diferentes em variados resíduos,
apresentando comportamentos de mesma função que o plástico poderia
proporcionar.
Já existem casos de
construção de móveis através desse método: é feito um filamento de amido
através de uma impressora 3D, com poros, por onde os fungos podem crescer. Em
seguida, quando já há uma quantidade grande de fungos crescidos, o modelo é
levado à um forno de secagem, que impossibilita que os fungos continuem a
crescer. O modelo se torna resistente e capaz de suportar o peso de uma pessoa.
Há mais de uma possibilidade de tipo de plástico que pode ser cultivado.
Um mesmo fungo pode dar origem à um plástico mais elástico, ou a um plástico
mais rígido, por exemplo. Os benefícios desse desenvolvimento são vários:
além de ser biodegradável, ele exige menos recursos e energia para a produção
de plásticos.
O artigo “The Fungus That Could Replace Plastic”, apresenta
mais detalhadamente os dados aqui apresentados e abordados. O artigo pode ser
encontrado no site “https://motherboard.vice.com/en_us/article/the-fungus-that-could-replace-plastic”.
Vídeo que deu origem ao trabalho: https://www.youtube.com/watch?v=jnMXH5TqqG8&feature=share
Bibliografia
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biofungos.php,
acessado em 28/05/17 ás 13h
http://www.todabiologia.com/microbiologia/fungos.htm,
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http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/caracteristicas-gerais-dos-fungos.htm,
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http://www.ufjf.br/microbiologia/files/2014/08/Morfologia-e-Citologia-dos-Fungos.pdf,
acessado em 28/05/17 ás 13h
http://www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/platico/,
acessado em 28/05/17 ás 13h
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley,
Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 565). . Edição do Kindle.
Madigan, Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley,
Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de Brock (Página 556). . Edição do Kindle.
Madigan,
Michael T.; Martinko, John M.; Bender, Kelly S.; Buckley, Daniel H.; Stahl, David A.. Microbiologia de
Brock (Página 557). . Edição do Kindle.
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