domingo, 28 de maio de 2017

Estudo sobre fibrose cística alerta sobre disseminação de bactéria agressiva.

“Mycobacterium abscessus, uma espécie multirresistente, emergiu como uma ameaça global importante para indivíduos com fibrose cística e outras doenças.
Grupo3: Apocalipse Bacteriano
Bm151 2017.1
A Fibrose Cística (FC), também conhecida como Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, é uma doença genética, ainda sem cura, que através de um gene “defeituoso” , sendo transmitido pelo pai e pela mãe embora nenhum do dois manifeste a doença, é responsável pela alteração do transporte de íons através da membrana da célula.
Chamado de CFTR, este gene regula a contudância transmembranar de fíbrose cística, ele intervém na produção de suor, dos mucos e do suco digestivo assim comprometendo o funcionamento das glândulas exócrinas.
A fibrose cística acaba afetando o sistema respiratório causando tosse crônica, repetidas infecções, pneumonias e em casos mais graves bronquiectasia. Dessa forma outras infecções podem ocorrer como a infecção pela bactéria Mycobacterium abscessus.
Imagem: colônia de M. absccessus
Antigamente acreditava-se que a mycobacterium abscessus só era transmitida pelo solo e pela água contaminada, porem estudos recentes comprovam que a infecção também é transmitida pelo contato entre pacientes portadores ou não da doença.
A pesquisa se baseou em dados clínicos de centros de fibrose cística da Europa, dos EUA e da Austrália, indica que três versões particularmente dessa bactéria surgiram nas últimas décadas.
Para investigar mais a fundo esta possibilidade de transmissão cruzada eles sequenciaram genomas completos de mais de mil variedades de M. abscessus de mais de 500 individuos que frequentam centros de FC ao redor do mundo. Eles acabaram descobrindo isolados quase idênticos da bactéria em diferentes regiões, sugerindo que clones bacterianos estavam sendo amplamente transmitidos dentro da comunidade de pacientes de fibrose cística.
Avaliações posteriores sugeriram que a infecção pode ter se espalhado dentro dos hopistais através do ar e de superfícies contaminadas porém ainda é uma incognita como clones dominantes foram disseminados entre os continentes.
                           Referências Bibliográficas



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