Doença de Lyme
1. Informações
básicas da doença
A doença de Lyne, também conhecida como
Barreliose de Lyne, foi
descoberta em 1976. Essa doença que é típica de áreas de animas silvestres, florestas e carrapatos é causada
pela bactéria Borrelia burdgdorferi, a
qual é seu agente etiológico, e transmitida comumente por carrapatos.
As crianças e os jovens adultos que vivem em
áreas endêmicas possuem mais chance de contrair a doença, especialmente no
verão e outono. A Barreliose de Lyne é rara no Brasil havendo menos de 150 mil
casos por ano, segundo dados estatísticos. Enquanto, nos Estados Unidos da
América (EUA) é a infecção transmitida por insetos mais comum.
O indivíduo para ser acometido pela
Barreliose de Lyne deve ser mordido por um carrapato infectado. Esse inseto
deverá ficar junto a pele da pessoa por mais de 36 horas, sendo improvável
adquirir a doença caso o carrapato seja removido pouco tempo após a mordida.
O diagnóstico é feito através da junção das
seguintes informações: sintomas clínicos, dados epidemiológicos e testes
laboratoriais. Os sintomas clínicos geralmente causados são erupções cutâneas
na forma de alvo e sintomas análogos aos de gripes, além de dores nas
articulações e fraqueza nos membros.
Normalmente, o tratamento é feito pelo uso de
antibióticos, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente, ou seja, se há
febre recorrente, por exemplo. Os pacientes costumam ser curado e não
apresentar sequelas.
2. Informações
básicos do agente etiológico
A doença de Lyne é causada pelo complexo Borrelia
burgodorferi que compreende 14 espécies: Borrelia burgdorferi Sensu Stricto, B. garinii, B.
afzelii, B. spielmanii, B. andersonii, B. bissettii, B. valaisiana,
B. lusitaniae, B. japonica, B. tanukii, B. turdae, B. sínica, B.
californiensis e B. carolinensi; sendo as quatro primeiras
associadas a doença.
As bactérias do
complexo Borrelia burgodorferi são espiroquetas helicoidais
contendo de 3 a 10 espiraise de 7 a 11 flagelos localizados no espaço
periplasmático da mesma. Gram negativas e aeróbeas, essas bactérias passaram
algum tempo pertencendo ao reino Protozoa, gênero Flagelata, até que
bacteriologistas do final dos anos 1940 reclassificaram-na como bactéria.
A capacidade de se
aderir às células de seus hospedeiros, mediada pelas lipoproteínas de
superfície Dbp, evade o sistema imune tornando mais dificil o
reconhecimento e a eliminação da Borrelia burgodoferi. Diversas
proteínas presentes na B burgodoferi mediam sua interação com
a matriz extracelulas dos tecidos hospedeiros, fixando-a no mesmo a partir da
interação, principalmente, com a fibronectina. Por fim a alta presença de
polimorfismos no complexo B. burgodoferi dificultam a atuação
do sistema imune.
Figura 1: Esquema didático sobre a doença
de Lyme.
Fonte:https://extra.globo.com/incoming/15830082-ebe-f51/w448/carrapato-web.jpg
3.
Link para mais informações (vídeo)
4. Bibliografia
o
https://tuxdoc.com/download/factores-de-virulencia-de-borrelia-burgdorferi_pdf,
acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962010000600029, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/download/37060/pdf, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas/doen%C3%A7a-de-lyme, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o
https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/lyme_disease_pt_BR.pdf, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
Nenhum comentário:
Postar um comentário