quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Doença de Lyme



Doença de Lyme
1.      Informações básicas da doença
A doença de Lyne, também conhecida como Barreliose de Lyne, foi descoberta em 1976. Essa doença que é típica de áreas de animas silvestres, florestas e carrapatos é causada pela bactéria Borrelia burdgdorferi, a qual é seu agente etiológico, e transmitida comumente por carrapatos.
As crianças e os jovens adultos que vivem em áreas endêmicas possuem mais chance de contrair a doença, especialmente no verão e outono. A Barreliose de Lyne é rara no Brasil havendo menos de 150 mil casos por ano, segundo dados estatísticos. Enquanto, nos Estados Unidos da América (EUA) é a infecção transmitida por insetos mais comum.
O indivíduo para ser acometido pela Barreliose de Lyne deve ser mordido por um carrapato infectado. Esse inseto deverá ficar junto a pele da pessoa por mais de 36 horas, sendo improvável adquirir a doença caso o carrapato seja removido pouco tempo após a mordida.
O diagnóstico é feito através da junção das seguintes informações: sintomas clínicos, dados epidemiológicos e testes laboratoriais. Os sintomas clínicos geralmente causados são erupções cutâneas na forma de alvo e sintomas análogos aos de gripes, além de dores nas articulações e fraqueza nos membros.
Normalmente, o tratamento é feito pelo uso de antibióticos, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente, ou seja, se há febre recorrente, por exemplo. Os pacientes costumam ser curado e não apresentar sequelas. 
2.      Informações básicos do agente etiológico
A doença de Lyne é causada pelo complexo Borrelia burgodorferi que compreende 14 espécies: Borrelia burgdorferi Sensu Stricto, B. garinii, B. afzelii, B. spielmanii, B. andersonii, B. bissettii, B. valaisiana, B. lusitaniaeB. japonica, B. tanukii, B. turdae, B. sínica, B. californiensis B. carolinensi; sendo as quatro primeiras associadas a doença. 
As bactérias do complexo Borrelia burgodorferi são espiroquetas helicoidais contendo de 3 a 10 espiraise de 7 a 11 flagelos localizados no espaço periplasmático da mesma. Gram negativas e aeróbeas, essas bactérias passaram algum tempo pertencendo ao reino Protozoa, gênero Flagelata, até que bacteriologistas do final dos anos 1940 reclassificaram-na como bactéria.

A capacidade de se aderir às células de seus hospedeiros, mediada pelas lipoproteínas de superfície Dbp, evade o sistema imune tornando mais dificil o reconhecimento e a eliminação da Borrelia burgodoferi. Diversas proteínas presentes na B burgodoferi mediam sua interação com a matriz extracelulas dos tecidos hospedeiros, fixando-a no mesmo a partir da interação, principalmente, com a fibronectina. Por fim a alta presença de polimorfismos no complexo B. burgodoferi dificultam a atuação do sistema imune.


Figura 1: Esquema didático sobre a doença de Lyme. Fonte:https://extra.globo.com/incoming/15830082-ebe-f51/w448/carrapato-web.jpg

3.      Link para mais informações (vídeo)


4.      Bibliografia
o   https://tuxdoc.com/download/factores-de-virulencia-de-borrelia-burgdorferi_pdf, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o   https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/viewFile/349/241, acessado em 29/11/17 às 8h48min.
o   https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/lyme_disease_pt_BR.pdf, acessado em 29/11/17 às 8h48min.




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