Por Ana Carolina Ramos da Silva
A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira interrogans, um espiroqueta aeróbico, encontrada, na maioria das vezes, em urina de ratos, porém pode ser encontrada na urina de outros animais, por isso pode ser chamada de zoonose. Também, animais como bovinos, suínos, cães, podem contrair as doenças, e desse modo, transmitir a doença facilmente para seres humanos, porém é pouco provável a transmissão de um ser humano para outro ser humano. A leptospirose está muito presente em países com pouco desenvolvimento, onde apresentam condições precárias de saneamento, pode-se pensar, basicamente, no tratamento não adequado de lixo, água e esgoto. A pele e as mucosas são portas de entrada para a Leptospira interrogans, se houver arranhões a contaminação se torna mais favorável.
A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira interrogans, um espiroqueta aeróbico, encontrada, na maioria das vezes, em urina de ratos, porém pode ser encontrada na urina de outros animais, por isso pode ser chamada de zoonose. Também, animais como bovinos, suínos, cães, podem contrair as doenças, e desse modo, transmitir a doença facilmente para seres humanos, porém é pouco provável a transmissão de um ser humano para outro ser humano. A leptospirose está muito presente em países com pouco desenvolvimento, onde apresentam condições precárias de saneamento, pode-se pensar, basicamente, no tratamento não adequado de lixo, água e esgoto. A pele e as mucosas são portas de entrada para a Leptospira interrogans, se houver arranhões a contaminação se torna mais favorável.
Histórico
Em 1881 o Doutor Weiss
descreveu a doença causada pela Leptospira
interrogans, que por fim foi chamada de leptospirose e em 1886 a doença teve a sua
descrição oficial por Adolf Weil, na Alemanha. Em 1907, um rim infectado foi
examinado e descobriram microrganismos que foram estudado por Weil. Inada e
Ido, em 1915 foram os pesquisadores que identificaram a bactéria Leptospira,
e Uhlenhut e Fromme provam, através da inoculação do sangue de pessoas
suspeitas de estarem doentes, a existência da Leptospira. Um grupo de
pesquisadores composto por Miyajima, Ido, Hoki, Inada e Wani provam que animais
como o rato podem ser os causadores da transmissão da doença, em 1917, no
Japão.
Sinais e sintomas
A doença leptospirose
consiste em duas fases, a primeira que dura de 3 a 7 dias. Mostrando sintomas
febre, náuseas, vômitos, mal-estar e dores no corpo, principalmente na região
da panturrilha, dessa forma, pode ser confundida, enquanto não houver um
diagnóstico exato, com a dengue, malária e gripe. Nessa fase, é possível isolar
a Leptospira no sangue. A segunda
fase pode ser considerada fase imune da doença, que dura de 5 a 30 dias. Essa
fase se tona mais grave pois pode acarretar graves sintomas como desidratação e
toxinas decorrente do sistema imune podem lesar o endotélio vascular gerando um
aumento na vasodilatação e assim, aumentando a permeabilidade.
Diagnóstico
O diagnóstico da doença tem
como base os sintomas, porém, por ser tão parecida com outras doenças é
necessário um estudo laboratorial do paciente. No laboratório pode-se usar
diversos métodos para chegar ao diagnóstico. Pode-se fazer um isolamento da Leptospira em um meio de cultura, porém
não o mais usado por demandar muito tempo. Usa-se o método de ELISA, um ensaio
imunoenzimático, que gera um bom resultado, exceto na fase aguda, e o tempo
para obter os resultados é menor. O PCR também é um bom método, porém o alto
custo faz com faz com que não seja muito usado. A aglutinação microscópica
(MAT) é o melhor método para se detectar a presença de Leptospira no sangue de um paciente. A MAT é realizada a partir de
amostras de sangue retiradas do paciente, onde deveram ser coletadas 2 amostras
no intervalo de duas semanas entre elas. Obtém-se um resultado positivo quando
percebe a presença de quatro vezes mais de anticorpos ao valor de referência.
Foi encontrada, pela Sociedade Internacional de Leptospirose, uma taxa de
falso-negativo de 13% quando o método de MAT é usado. Um sinal de que o
paciente está com leptospirose é a presença de hipocalemia no organismo.
Tratamento
Não há tratamento exato para
a leptospirose, os estudos ainda estão em andamento, porém antibióticos como a penicilina
são usados no tratamento da doença. Outra maneira de melhorar o quadro da
doença é com a hidratação, por conta da diarreia a água é um fator importante
no tratamento da leptospirose.
No caso de animais foram desenvolvidas vacinas para que o animal não desenvolvesse a doença, porém, se contaminados não há empecilhos para que passem a doença por meio da urina.
No caso de animais foram desenvolvidas vacinas para que o animal não desenvolvesse a doença, porém, se contaminados não há empecilhos para que passem a doença por meio da urina.
Referências
- (BHATI,
A.R. et al., 2003; KOIZUMI, N.; WATANABE, H., 2005a; LEVETT, P.N., 2001).
- (FRANCESCO, E. D.; ABREU, K. L. S.; SILVA, G.
B. J. Insuficiência renal aguda associada à leptospirose, 2010; Fortaleza –
Ceará – Brasil.)
- (BROD, C.S.; FEHBERG, M.F. Epidemiologia da leptospirose em
bovinos. Ciência Rural, Santa Maria, v.22, p.239-45, 1992. )
Este trabalho foi feita pela aluna Ana Carolina Ramos da Silva da BM161 que estava tendo problemas técnicos para postar... por este motivo foi e postado por mim!
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