- INTRODUÇÃO
O aparelho urinário é um
complexo sistema formado por rins,
ureteres, bexiga
urinária e a uretra. Esse é responsável pela produção e eliminação da urina, outra
grande função é a capacidade de filtrar e coletar impurezas do sangue,
descartando-as.
A infecção
urinária, também conhecida como Infecção do Trato Urinário (ITU), é muito comum, e se dá pela ação de uma Escherichia coli (E. coli). Existem cinco tipos de infecção urinaria e se diferenciam pelo
local onde ocorre. Cistite,
por exemplo, é uma infecção que ocorre na bexiga quando uma bactéria penial
atravessa a uretra, se aloja na bexiga e se multiplica, também, existe a
cistite causada, não por uma bactéria, mas sim por fungos. Uretrite quando a
bactéria se desenvolve na uretra, pielonefrite ocorre nos rins e existem
também a infecção nos ureteres.
Os sintomas de
infecção urinária podem variar. Uma pessoa que possui a infecção pode sentir
ardência ao urinar, vontade excessiva de urina mesmo tendo acabado de ir ao banheiro,
sangramento ao urinar, dor na pélvis, percebe-se também a coloração escura da
urina e o mau odor após urinar. A pesar de todos esses sintomas existem também
aquelas infecções que são assintomáticas, o paciente está infectado, porém não
saber por não sentir os sintomas, na maioria das vezes o próprio corpo trata da
infecção.
Para a
detecção da infecção urinaria, além dos sintomas, é preciso um exame de urina,
que são feitos na maioria das vezes com pacientes por ser um exame rápido e
prático. São assim, pois acontece apenas a analise da urina avaliando se esta
possui leucócitos ou vestígios de sangue. Há testes com fita reativa, uma fita que possui reagentes que
ditam os parâmetros específicos para uma “urina saudável” e “não saudável”. O
paciente faz xixi em um recipiente e logo em seguida essa fita é inserida, e a
parir das características físicas, como, por exemplo, a cor. Também há o exame da cultura de urina. Esse exame
é mais demorado, porém mais eficaz, e avalia as bactérias presentes na urina do
paciente, além disso, identifica quais remédios pode combater esses grupos de
bactérias. Existem outros tipos de exames como a ultrassom ou a cistoscopia, porém não são muito usados. O
tratamento de infecção urinaria normalmente é feito com ingestão de água, uso
de antibióticos e analgésicos para aliviar as dores do paciente.
Para a visualização das
bactérias, o ágar usado foi o MacConkey, que contém proteína,
sais biliares e cloreto de sódio. Tem como carateriacia apresentar uma coloração rosa quando há presença de
colonias bacterianas que fermentam lactose ou/e são gram negativas e quando não
estão nessas condições, o meio continua amnarelado. As bacterias usam a lactose
so meio para a produção de acido o que faz com que o pH do meio se acidifique,
isso faz a cor rosada aparecer.
Usou-se também o meio Cled, que ajuda no isolamento de bacterias da urina,
dessa forma é possivel a quantificação das mesmas. Para organismos que usam a
lactose como base para a fermentação demonstra uma cor amarelada, ja para
organismos que não usam a lactose demostra uma cor azulada do meio.
- Materiais
Tubos de ensaio
Agulha
Alça
Vermelho de metila
(indicador)
Alfa-naftol (indicador)
Reativo de kovasc
S.auereus (bactéria)
Meio SIM
Ágar lisina ferro
Ágar TSI (Triplo açúcar
ferro)
Ágar Citrato Simmons
Ágar MacConkey com Sorbitol com óleo (meio SB)
Meio Methyl Red,
Voges-Proskauer (MR – VP)
Ágar OF Glicose com óleo (Meio OF)
Ágar OF Glicose sem óleo (Meio OF)
Ágar MacConkey sem óleo (meio LAC)
Ágar MacConkey com óleo (meio LAC)
Caldo ornitina (meio OR)
Caldo arginina (meio Arg)
Caldo lisina (meio LIS)
- Métodos
·
Caldo lisina com óleo (Meio
LIS)
Após
realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de
ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um
tubo estéril contendo o meio LIS com óleo, realizando a inoculação
·
Caldo ornitina com óleo (Meio
OR)
Após
realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de
ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo
estéril contendo o meio OR com óleo, realizando a inoculação
·
Caldo arginina com óleo (Meio
ARG)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio ARG com óleo, realizando a inoculação
·
Ágar lisina ferro (Meio LIA)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio LIA com óleo, realizando a inoculação
·
Ágar TSI – Triplo açúcar ferro
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio TSI com óleo, realizando a inoculação
·
Ágar
Citrato Simmons
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio ágar citrato simmons, realizando a inoculação.
·
Agar
MacConkey com Sorbitol com óleo (meio SB)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio SB com óleo, realizando a inoculação.
·
Agar
MacConkey com Sorbitol sem óleo (meio SB)
Após
realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de
ensaio com determinada bactéria.
Em
seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio SB sem
óleo, realizando a inoculação.
·
Ágar
MacConkey sem óleo (meio LAC)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio LAC sem óleo, realizando a inoculação.
·
Ágar
MacConkey com óleo (meio LAC)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio LAC com óleo, realizando a inoculação.
·
Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MR
– VP)
Após realizada a flambagem da
alça bacteriológica no bico de bulsen, a mesma foi redirecionada a um tubo de
ensaio contendo uma determinada bactéria que, em seguida, foi introduzida em um
tubo de ensaio estéril, que estava preenchido com meio MR – VP, realizando a
inoculação.
Após realizado o procedimento
sobrescrito, houve adição de um indicador de vermelho de metila em um dos
tubos. Ao segundo tubo, foi adicionado alfa-naftol, ambos com auxilio de um
conta-gotas.
·
Meio
SIM
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria.
Em seguida, a agulha foi redirecionada
em um tubo estéril contendo o meio SIM, realizando a inoculação. Após, houve
adição do reativo de kovasc neste tubo.
·
Ágar
OF Glicose com óleo (Meio OF)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria.
Em seguida, a agulha foi redirecionada
em um tubo estéril contendo o meio OF com óleo, realizando a inoculação.
·
Ágar OF
Glicose sem óleo (Meio OF)
Após realizar a flambagem da
alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada
bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o
meio OF sem óleo, realizando a inoculação.
- RESULTADOS
Foram feitos 12 testes
bioquímicos para a identificação da bactéria: Citrato, SIM, Sacarose, Glicose,
Manitol, Lactose, Lisina, Arginina, Ornitina, Vermelho de Metila (VM), Voges-Proskau
(VP) e Ureia. A seguir, as fotos dos resultados de casa teste.
A Tabela acima refere-se aos testes e seus respectivos resultados
- OBJETIVO
O objetivo da prática foi identificar,
utilizando os as provas bioquímicas, a bactéria presente na urina. No caso a E. coli foi a identificada.
- DISCUSSÃO
A partir da analise da tabela “diferenciação de
enterobactericeae por testes bioquímicos”, a bactéria que mais se aproximou dos
resultados obtidos na aula prática foi Escherichia
coli:
A E.coli é uma bactéria presente na microbiota intestinal humana.
Quando ocorre algum desequilibro na microbiota, a bactéria pode causar infecção intestinal. A E.coli pode também mudar de local, infectando assim o trato
urinário. Nesse caso, a bactéria pode causar infecção urinária, provável
patologia do paciente 2. Essa causa de infecção urinaria é muito comum em
mulheres, devido à proximidade entre o anus e a uretra, além do tamanho
reduzido da uretra, quando comparadas aos homens. A bactéria pode causar
infecção em vários lugares do trato urinário, como na uretra (uretrite), nos
rins (pielonefrite) ou na bexiga (cistite) que é a mais comum das infecções.
- BIBLIOGRAFIA
Alunos: João Miguel, Lucas Lima, Luiza Rock e Ana carolina
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