domingo, 23 de julho de 2017

Relatório Testes Bioquímicos


  • INTRODUÇÃO
O aparelho urinário é um complexo sistema formado por rins, ureteres, bexiga urinária e a uretra. Esse é responsável pela produção e eliminação da urina, outra grande função é a capacidade de filtrar e coletar impurezas do sangue, descartando-as.
A infecção urinária, também conhecida como Infecção do Trato Urinário (ITU), é muito comum, e se dá pela ação de uma Escherichia coli (E. coli). Existem cinco tipos de infecção urinaria e se diferenciam pelo local onde ocorre. Cistite, por exemplo, é uma infecção que ocorre na bexiga quando uma bactéria penial atravessa a uretra, se aloja na bexiga e se multiplica, também, existe a cistite causada, não por uma bactéria, mas sim por fungos. Uretrite quando a bactéria se desenvolve na uretra, pielonefrite ocorre nos rins e existem também a infecção nos ureteres.
Os sintomas de infecção urinária podem variar. Uma pessoa que possui a infecção pode sentir ardência ao urinar, vontade excessiva de urina mesmo tendo acabado de ir ao banheiro, sangramento ao urinar, dor na pélvis, percebe-se também a coloração escura da urina e o mau odor após urinar. A pesar de todos esses sintomas existem também aquelas infecções que são assintomáticas, o paciente está infectado, porém não saber por não sentir os sintomas, na maioria das vezes o próprio corpo trata da infecção.
Para a detecção da infecção urinaria, além dos sintomas, é preciso um exame de urina, que são feitos na maioria das vezes com pacientes por ser um exame rápido e prático. São assim, pois acontece apenas a analise da urina avaliando se esta possui leucócitos ou vestígios de sangue. Há testes com fita reativa, uma fita que possui reagentes que ditam os parâmetros específicos para uma “urina saudável” e “não saudável”. O paciente faz xixi em um recipiente e logo em seguida essa fita é inserida, e a parir das características físicas, como, por exemplo, a cor. Também há o exame da cultura de urina. Esse exame é mais demorado, porém mais eficaz, e avalia as bactérias presentes na urina do paciente, além disso, identifica quais remédios pode combater esses grupos de bactérias. Existem outros tipos de exames como a ultrassom ou a cistoscopia, porém não são muito usados. O tratamento de infecção urinaria normalmente é feito com ingestão de água, uso de antibióticos e analgésicos para aliviar as dores do paciente.
Para a visualização das bactérias, o ágar usado foi o MacConkey, que contém proteína, sais biliares e cloreto de sódio. Tem como carateriacia apresentar uma coloração rosa quando há presença de colonias bacterianas que fermentam lactose ou/e são gram negativas e quando não estão nessas condições, o meio continua amnarelado. As bacterias usam a lactose so meio para a produção de acido o que faz com que o pH do meio se acidifique, isso faz a cor rosada aparecer.
Usou-se também o meio Cled, que ajuda no isolamento de bacterias da urina, dessa forma é possivel a quantificação das mesmas. Para organismos que usam a lactose como base para a fermentação demonstra uma cor amarelada, ja para organismos que não usam a lactose demostra uma cor azulada do meio.
  • Materiais
Tubos de ensaio
Agulha
Alça
Vermelho de metila (indicador)
Alfa-naftol (indicador)
Reativo de kovasc
S.auereus (bactéria)
Meio SIM
Ágar lisina ferro
Ágar TSI (Triplo açúcar ferro)
Ágar Citrato Simmons
Ágar MacConkey com Sorbitol com óleo (meio SB)
Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MR – VP)
Ágar OF Glicose com óleo (Meio OF)
Ágar OF Glicose sem óleo (Meio OF)
Ágar MacConkey sem óleo (meio LAC)
Ágar MacConkey com óleo (meio LAC)
Caldo ornitina (meio OR)
Caldo arginina (meio Arg)
Caldo lisina (meio LIS)
  • Métodos

·         Caldo lisina com óleo (Meio LIS)

Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio LIS com óleo, realizando a inoculação
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      Caldo ornitina com óleo (Meio OR)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio OR com óleo, realizando a inoculação
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     Caldo arginina com óleo (Meio ARG)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio ARG com óleo, realizando a inoculação
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      Ágar lisina ferro (Meio LIA)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio LIA com óleo, realizando a inoculação
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     Ágar TSI – Triplo açúcar ferro
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio TSI com óleo, realizando a inoculação

·         Ágar Citrato Simmons
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio ágar citrato simmons, realizando a inoculação.
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         Agar MacConkey com Sorbitol com óleo (meio SB)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio SB com óleo, realizando a inoculação.
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       Agar MacConkey com Sorbitol sem óleo (meio SB)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria.
Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio SB sem óleo, realizando a inoculação.
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        Ágar MacConkey sem óleo (meio LAC)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio LAC sem óleo, realizando a inoculação.
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      Ágar MacConkey com óleo (meio LAC)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio LAC com óleo, realizando a inoculação.
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     Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MR – VP)
Após realizada a flambagem da alça bacteriológica no bico de bulsen, a mesma foi redirecionada a um tubo de ensaio contendo uma determinada bactéria que, em seguida, foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que estava preenchido com meio MR – VP, realizando a inoculação.
Após realizado o procedimento sobrescrito, houve adição de um indicador de vermelho de metila em um dos tubos. Ao segundo tubo, foi adicionado alfa-naftol, ambos com auxilio de um conta-gotas.
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      Meio SIM
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria.
Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio SIM, realizando a inoculação. Após, houve adição do reativo de kovasc neste tubo.
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      Ágar OF Glicose com óleo (Meio OF)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria.
Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio OF com óleo, realizando a inoculação.
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      Ágar OF Glicose sem óleo (Meio OF)
Após realizar a flambagem da alça bacteriológica, a mesma foi inserida em um tubo de ensaio com determinada bactéria. Em seguida, a agulha foi redirecionada em um tubo estéril contendo o meio OF sem óleo, realizando a inoculação.

  • RESULTADOS

Foram feitos 12 testes bioquímicos para a identificação da bactéria: Citrato, SIM, Sacarose, Glicose, Manitol, Lactose, Lisina, Arginina, Ornitina, Vermelho de Metila (VM), Voges-Proskau (VP) e Ureia. A seguir, as fotos dos resultados de casa teste.



A Tabela acima refere-se aos testes e seus respectivos resultados

  • OBJETIVO

 O objetivo da prática foi identificar, utilizando os as provas bioquímicas, a bactéria presente na urina. No caso a E. coli foi a identificada.

  • DISCUSSÃO

A partir da analise da tabela “diferenciação de enterobactericeae por testes bioquímicos”, a bactéria que mais se aproximou dos resultados obtidos na aula prática foi Escherichia coli:




A E.coli é uma bactéria presente na microbiota intestinal humana. Quando ocorre algum desequilibro na microbiota, a bactéria pode causar infecção intestinal. A E.coli pode também mudar de local, infectando assim o trato urinário. Nesse caso, a bactéria pode causar infecção urinária, provável patologia do paciente 2. Essa causa de infecção urinaria é muito comum em mulheres, devido à proximidade entre o anus e a uretra, além do tamanho reduzido da uretra, quando comparadas aos homens. A bactéria pode causar infecção em vários lugares do trato urinário, como na uretra (uretrite), nos rins (pielonefrite) ou na bexiga (cistite) que é a mais comum das infecções.  



Alunos: João Miguel, Lucas Lima, Luiza Rock e Ana carolina







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