quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Biografia Robert Koch - Nathan Kistenmacker

 
Juventude de Koch: 
Em onze de dezembro de 1843, nascia, de Hermann Koch e Mathilde, um bebê que se tornaria um grande contribuinte para o estudo da microbiologia. Heinrich Hermann Robert Koch nasceu na Alemanha, na cidade de Clausthal-Zellerfeld, teve treze irmãos e uma vida bem confortável, devido à profissão se seu pai - um engenheiro de mineração.
Desde muito jovem, ainda no ensino médio demonstrava um grande interesse pela área de biologia. Curiosamente, ele demonstrava também um forte desejo de viajar, o que futuramente contribuiu para seus estudos. 
Com seu interesse pela área biológica, Koch decidiu seguir a carreira médica, onde aprender diversas teorias, como a do seu professor Jacob Henle, que dizia que as doenças infecciosas eram causadas por parasitas. Koch, em 1886 casou-se com uma mulher chamada Emmy Fraats, teve uma filha de nome Gerttrud. Teve uma vida de excesso de trabalho e dedicação à família.

Contribuição sobre o carbúnculo:
Um dos feitos que mais se destacava na vida de Koch fora sua investigação em relação ao carbúnculo, uma doença infecciosa que causa uma espécie de erupção cutânea e na época afetava muitos animais em fazendas.
Com a descoberta da bactéria que causava a doença, Koch se empenhou em provar que, definitivamente a única causa da doença era aquele vírus. Robert, cultivou a bactéria e injetou em ratos de laboratório, que foram, mais tarde, comprovados como infectados pela doença. Isso, não só provou que o bacilo era a causa da doença, mas também provou que a doença também podia ser transmitida pelo contato com sangue de animais infectados. 
Com esse trabalho, o cientista foi indicado para trabalhar no departamento imperial de saúde de Berlim, onde foi munido de um laboratório mais equipado e de assistentes para auxiliarem seus estudos. 

Os postulados de Koch:
Com essa mudança, Koch foi capaz de cultivar culturas de bactérias em meios sólidos, como a batata e o ágar. Criou métodos de coloração de bactérias para que fossem facilmente vistas no microscópio e desenvolveu novos meios de cultura de células. Com isso, Robert decretou uma série de postulados para isolamento de agentes patológicos em meio estéril. Esses postulados são usados até hoje e são extremamente efetivos. 

Contribuições de Koch para a cura da tuberculose e da cólera: 
Com seus estudos recentes, o cientista descobriu um método de isolar e multiplicar os agentes patológicos da tuberculose. Com uma série de pesquisas e experiências com o agente patológico da tuberculose, Koch postou um trabalho sobre este bacilo. Ainda ocupado com o bacilo da tuberculose, Robert foi mandado ao Egito para checar o aparecimento de cólera na região. Lá ele descobriu o vibrião, bacilo causador da cólera. Cultivou esses bacilos e levou culturas puras para seu laboratório na Alemanha para estudar melhor a bactéria.
Baseando-se no estudo sobre o vibrião e sobre o bacilo da tuberculose, Koch lançou uma série de instruções para evitar o aparecimento de epidemias. 
Com o passar do tempo, Koch voltou para seu trabalho sobre a tuberculose, não teve grande sucesso com suas seguintes experiências sobre esse bacilo.

O Nobel de Koch:
Em 1905, Koch recebeu um Nobel sobre seus estudos na área de fisiologia humana. Seus estudos revolucionaram a medicina dos dias atuais, pois Koch criou uma nova forma de tratar a fisiologia em seres humanos. 

Conclusão: 
Robert Koch fez diversas viagens pelo mundo que contribuíram para o seu estudo e desenvolvimento de diversos trabalhos que influenciaram a microbiologia e biologia como conhecemos hoje. Alguns exemplos disso foram: os seus estudos na África do Sul para estudar a peste bovina; a viagem à África Oriental Alemã para estudar a febre da costa leste de gado entre viagens a outros diferentes países para estudar diversas infecções.

Em 1910, muito cansado com seu excesso de trabalhos, Koch faceleu. A causa da sua morte foi uma parada cardíaca.

Bibliografia: 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Robert_Koch
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/heinrich-hermann.htm

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Biografia - Francis Crick - Vinícius Coutinho
























          Francis Crick , ou preferencialmente , Francis Harry Compton Crick é de origem britânica e nasceu no ano de 1916 na Inglaterra.Em sua infância , cursou duas escolas em Londres , sendo elas : Northampton Grammar School e Mill Hill School.Em sua juventude,cursou Física na Universidade e graduou-se na matéria aos 21 anos e de imediato começou a realizar pesquisas para o Ph.D.Porém um motivo maior que ele o atrapalhou à dar continuidade às suas pesquisar e isso se deu o fato de ter começado naquele período a Segunda Guerra Mundial.
     Então , interrompeu seus estudos e se dedicou à pesquisas de cunho militar,principalmente no desenvolvimento e criação de minas magnéticas e acústicas , objetos que pudessem ser usados contra o inimigo.Crick se dedicou e realizou excelentes trabalhos para o militarismo , tanto que o chefe de inteligência britânico o chamou para prosseguir com suas pesquisas em prol do exército britânico , porém o pedido foi recusado por Crick.O mesmo decidiu então dar continuidade aos seus estudos e dessa vez , começaria uma nova área , a Biologia , a qual não se tinha muito conhecimento.
            Decidido à recomeçar seus estudos , Francis teve o amparo de uma bolsa fornecida pelo conselho de pesquisa médica.Então,começou suas atividades laborais no Strangeways Research Laboratory e quando teve avanço em suas pesquisas,se dirigiu ao Cavendish Laboratory em Cambridge.No seu tempo de estudo,mais especificamente no ano de 1953 à 1954,ministrou aulas como professor visitante em Havard e percorreu diversos laboratórios nos Estados Unidos.Outro marco em sua vida nesse período de tempo foi a conquista de seu Ph.D em 1954 no Caius College , o qual falava sobre difração de raios X.
      Sua amizade com James Dewey Watson foi de alta importância,pois os dois propuseram uma possível estrutura de dupla hélice para o DNA,que compõe os cromossomos.Para chegar a real estrutura do DNA,Crick e Watson se basearam nas pesquisas da química Rosalind Franklin,que na época não teve seu trabalho totalmente reconhecido , somente após sua morte.Rosalind era próxima de Maurice Wilkins e este dividiu os dados dos trabalhos de Rosalind com Watson e este com Crick.No final das contas , estes três estudiosos receberam o Prêmio Nobel acerca da ‘’descoberta’’ da dupla hélice como estrutura do DNA.
       Anos depois se casou e teve um filho que seguiu os mesmos passos do pai , se tornando um cientista,porém se divorciou em 1947 e  dois anos depois teve outras duas filhas.
          Francis Crick avançou em seus estudos sobre a molécula de DNA e se tornou Diretor de um laboratório em Cambridge.Crick possuiu dois livros publicados,sendo um deles à respeito de sua própria vida.Além de receber o Prêmio Nobel,ele também recebeu 3 outros grandes prêmios relacionados à Ciência , além de ser eleito membro honorário da academia de Artes e Ciências Americana.
     Francis Crick,conhecido por descobrir o mistério da vida,morre aos seus 88 anos no ano de 2004,decorrente de uma forte luta contra o câncer de cólon.

Referências Bibliográficas
 Rich, A.; Stevens, C. F. (2004). «Obituary: Francis Crick (1916–2004)». Nature (em inglês). 430 (7002): 845–847.
Ridley, Matt (2006). Francis Crick: discoverer of the genetic code (em inglês). Ashland, OH: Atlas Books. p. 192.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

Biografia Carlos Chagas - João Gabriel


    
     Carlos Chagas foi um dos maiores pesquisadores da história do brasil, nasceu e ficou até os 6 anos na cidade de Oliveira interior de minas gerais. Ainda criança, com apenas 4 se torna órfão de pai, após os 6 anos se mudou para a cidade de Itu em São Paulo para estudar no colégio São Luiz, em 1888 ele volta para minas por problemas pessoais. Aos 17 anos ele começa a cursar medicina, onde ainda no período da faculdade começa a se especializar em malária.
No ano de 1902 se tornou discípulo de Oswaldo Cruz, nesse ano começou uma das suas principais teses chamada de “estudo hematológico do impaludismo” que foi concluída em 1903, tese essa que o concebeu o título de “doutor”.
     Carlos chagas continuou se mostrando muito importante no combate à malária, no ano de 1905 teve como missão controlar a doença, assim começou a primeira campanha antimalárica que se desenvolveu com êxito. Entre inúmeras outras ações, como ser o primeiro a descrever as lesões na medula óssea na malária, e sendo pioneiro ao afirmar que a malária é uma infecção domiciliar, outra ocasião por exemplo foi suas viagens para combater epidemias da doença como a ida a Xerém e Lassance.
     Em 1907, Chagas continua na luta contra a malária, nesse ano ele viaja com seu colega de trabalho Belisário Penna para Lassance, essa mudança ocorre por conta que trabalhadores da área estavam sofrendo com a malária. Instalou seu laboratório num vagão de trem. Examinando insetos da região que habitavam paredes do tipo pau-a-pique encontrou um protozoário que batizou de Trypanosoma Cruzi em homenagem ao seu mentor Oswaldo Cruz, na mesma época em que encontrou o parasita reparou em um surto de uma doença desconhecida, que em suas autópsias percebia que as vítimas tinham grande lesões no músculo cardíaco. Ao relacionar ambas, encontrou o parasita no sangue de uma criança que tinha um caso agudo da doença. Esse trabalho ganhou reconhecimento a nível internacional ganhando prêmios (como o “Schaudinn”) e títulos (como membro extraordinário na academia de medicina). Carlos pode se mostrar um exímio pesquisador pois é extremamente raro um mesmo pesquisador descobrir o vetor, o agente etiológico, a doença e fechou todo o ciclo da doença de Chagas.
     Chagas foi além dos seus estudos sobre a malária e a doença de chagas, em 1912 fez uma viagem a trabalho para Amazônia, na qual fez um levantamento epidemiológico da região. Após morte de outro grande pesquisador de nosso país o Oswaldo Cruz, chagas assume o comando do instituto Manguinhos (hoje conhecido como FIOCRUZ) um tempo após assumir o cargo o rio é assombrado pela epidemia de gripe espanhola, no qual ele assume a função de comandar a campanha. Logo em seguida é criado o DNSP (departamento nacional de saúde pública) que tem como base um código escrito pelo mesmo, Carlos assume a direção do órgão sendo assim o primeiro diretor do DNSP. Em 1925, se torna professor da faculdade de medicina do rio de janeiro onde funda uma nova cadeira e estabelece as bases de higiene no nosso país, e também contamos com a representação de Carlos no exterior de diversas formas com ênfase como membro permanente do Comitê de Higiene da Liga das Nações.
     Carlos Justiniano Ribeiro Chagas, faleceu no dia 8 de novembro de 1934 com apenas 55 anos, porém seu legado como um dos maiores pesquisadores da nação se mantém até hoje e é homenageado em diversos cantos do Brasil.

 
Bibliografia:  Texto base retirado dos sites: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/Biograf/ilustres/carlosjustiniano.htm visualizado no dia 14/09/2019;
http://www.ioc.fiocruz.br/pages/personalidades/CarlosChagas.htm visualizado no dia  14/09/2019;
https://www.ebiografia.com/carlos_chagas/ visualizado no dia 14/09/2019. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Biografia de Louis Pasteur - Giovana Mozer


Biografia: 


     Louis Pasteur nasceu dia 27/12 no ano de 1822. Ele teve grande importância nas áreas de medicina, química e biologia, por suas grandes descobertas.  Em 1843, estudou química, física e cristalografia na escola normal superior de Paris e lecionou química em Dijon e depois em Estrasburgo.
     Suas primeiras descobertas foram no ramo da cristalografia. Em 1848, descobriu as formas que o ácido tartárico poderia ter. Seu experimento consistiu na análise do ácido racêmico. A partir disso concluiu que o mesmo possuía cristais com simetria especular:  as formas dextrogiras e levogiras. Esta descoberta deu ao cientista de apenas 26 anos a Ordem Nacional da Legião de Honra francesa.
     Após essa conquista, investigou o porquê de vinhos e cervejas estarem azedando em indústrias localizadas no interior e descobriu que este processo estava acontecendo pela presença de bactérias. A fim de resolver essa problemática propôs o aquecimento da bebida, pois constatou que as bactérias não resistem a altas temperaturas. Esse processo recebeu o nome de pasteurização para conservação de alimentos e permite a retirada de micro-organismos dos  alimentos sem deteriorá-los. E assim, começou a sua contribuição com o avanço da microbiologia.
     Pasteur trabalhou com a fermentação e sugeriu fundamentos básicos de assepsia e esterilização. Assim, conseguiu evitar contaminações infecções na área cirúrgica. Além disso, teve grande impacto na medicina.  Propôs a teoria germinal das doenças infecciosas. Essa teoria estabelece que os microrganismos sejam a causa de muitas doenças. Outro destaque dele nessa área foi o descobrimento do estafilococos, estreptococos e pneumococos, que são bactérias que causam doenças nos seres humanos.
     É importante mencionar que o cientista francês defendia a teoria da biogênese e a partir de seus experimentos conseguiu comprovar que a teoria da  geração espontânea é impossível, ou seja, comprovou que os seres vivos só se originam a partir de outros seres vivos.
     Em 1865, pelo seu investimento na pesquisa da doença do bicho da seda conseguiu encontrar seu agente infeccioso, a sua forma de transmissão e ainda, como preveni-lo.
    Pasteur com suas diversas pesquisas conseguiu encontrar o agente transmissor da raiva. Em 1886, ele mostrou soluções para o tratamento da raiva na Academia de Ciências Francesa e fundou um centro para produção de vacina antirrábica. Assim, em 1888 a instituição pasteur foi aberta com o intuito de ser um local de tratamento de raiva, outras doenças infecciosas e educação.
     Pasteur trabalhou até 1895 e  foi o ano em que faleceu. Ele foi um grande marco na ciência  e uma de suas frases de efeito era: “não prossiga em seus trabalhos se você não pode prová-los com a experimentação”.

Referências: www.microbiologia.ufrj.br/ mundoeducacao.bol.uol.com.br/ brasilescola.uol.com.br/ www.canalciencia.ibict.br

domingo, 27 de outubro de 2019

Biografia Christian Gram



Biografia:
Hans Christian Joachim Gram, conhecido como Christiam Gram, nasceu em Copenhague na Dinamarca no ano de 1853 no dia 13 de setembro. Estudou Ciências da Natureza. Após se formar na Escola metropolitana de Compenhague em 1871, De 1873 á 1874, passou a ser assistente em botânica de Japetus Steenstrup. Em 1878 se formou em medicina na Universidade de Compenhague. Trabalhou em hospitais ganhou uma medalha em 1882 pelo estudo sobre o tamanho e forma dos eritrócitos e ano seguinte defendeu uma tese sobre esse assunto.
De 1883 á 1885 estudou bacteriologia e farmacologia pela Europa e em 1884 publicou seu método de coloração, o qual foi descoberto de maneira acidental quando   examinava tecido de pulmões de pacientes que tinham morrido de pneumonia. A técnica de coloração de Gram baseia-se na capacidade de retenção de corante das paredes celulares das bactérias durante o tratamento com o solvente (etanol ou acetona). As bactérias Gram-positivas possuem maior capacidade retenção por terem uma parede celular mais espessa, por isso apresentam uma coloração (roxa) enquanto as Gram-negativas por possuírem uma parede delgada, descolorem ao serem submetidas a ação do álcool.
Passou mais 5 anos trabalhando em hospitais, foi professor de farmacologia na Universidade de Copenhague de 1981-1900 e se tornou médico chefe em medicina interna no Royal Frederiks Hospital no ano de 1892.
De 1901 á 1921 foi presidente da Comissão de Farmacopeia e publicou o quarto volume do livro "Klinisk-therapeutiske" Forelaesninge que fala sobre importância da farmacologia racional na ciência clínica e ao longo de sua carreira recebeu várias honras como Cruz do Comandante de Danneborg, a Medalha de Mérito de Ouro e um MD honorário. Gram foi casado com  Louise I. C. Lohse, casaram-se em 1889  e sua esposa morreu 11 anos após sua morte que ocorreu em novembro de 1958.

Referências:
"Gram, Hans Christian Joachim (1853-1938)." World of Microbiology and Immunology. . Encyclopedia.com. 4 Sep. 2019 <https://www.encyclopedia.com>.
"Gram, Hans Christian Joachim." Complete Dictionary of Scientific Biography. . Encyclopedia.com. 4 Sep. 2019 <https://www.encyclopedia.com>.

Biografia: Francesco Redi - João Pedro Tenreiro

Francesco Redi era italiano nascido em 16 de fevereiro de 1626, Arezzo, tempo no qual a Itália ainda não existia e estava fragmentada em províncias, filho de Gregorio Redi, um médico de família nobre, e Cecilia de Ghinci. Sua juventude foi rodeada de estudo, uma educação principalmente jesuíta, está enfatizava a teologia e restringia os alunos a específicas literaturas . Voltou-se para a vida acadêmica e conquistou a licenciatura em medicina e filosofia pela Universidade de Pisa, onde cursou até seus 21 anos. Após viajar a trabalho por algumas cidades do país natal como, Napole, Veneza e Roma, se estabeleceu em Florença onda sucedeu seu pai como médico do Grão-duque da Toscana, Ferdinando II. 
Seguiu estudos e se tornou membro da Accademia della Crusca em 1655, ao mesmo tempo em que recebeu o cargo de administrador de uma fraternidade que seguia as tradições científicas de Galileo Galilei e reunia os melhores cientistas da Itália. 
Redi foi inspirado pelo trabalho de William Harvey, que descreveu corretamente a circulação sanguínea ao redor do corpo. Isso o levou a desenvolver seu próprio trabalho experimental. 
Seu livro publicado em 1668 relata o “Experimento de Redi”, um método com o qual o italiano foi o primeiro a conseguir refutar de maneira lógica a teoria da abiogênese, mesmo que esta só passou a ser inutilizada após os estudos do francês Louis Pasteur em 1860. Posteriormente fez observações a respeito do processo de decomposição da matérias orgânica percebia-se que as moscas sobrevoavam o material e “vermes” apareciam em sequência, como se fossem oriundos da matéria morta, atuação que não convenção o italiano. Francesco então, de maneira simples e controlada, se apropriou de 8 recipientes idênticos, nos quais havia sido colocado um pedaço de carne, estes estavam separados em duplas, sendo possível, dessa forma, realizar mais do que a triplicata do experimento, 4 deles tiveram suas saídas cobertas por gaze, impedindo a entrada de organismos, mas não a de ar. Passado certo tempo Redi observa que somente a matéria dentro dos potes sem gaze tinham a presença de vermes em sua formação, enquanto as outras estavam isentas do ser, desta forma ele presumiu que os vermes anteriormente encontrados eram, na verdade, larvas depositadas pelas moscas, concluindo que “omne vivum ex vivo” ("toda vida é originada de uma já pré-existente").
    Em 1664 o italiano, incentivado pelos mitos da sociedade a respeito das serpentes, como aquele que as classificava como amantes de vinho, e ainda pelo trabalho de William Harvey, enviou o manuscrito de “Osservazioni intorno alle vipere” (Observação em torno das víboras) para Lorenzo Magalotti, seu amigo e secretário da Academia. Nele Redi contaria a idéia do veneno de cobras estar relacionado com a bile do animal, pensamento difundido popularmente na época. Foram incontáveis os métodos e procedimentos feitos, todos eles tendo como foco os efeitos mordida do animal, ao final concluiu-se que somente quando em contato com a corrente sanguínea a secreção do animal tornava-se mortal, desta forma aprimorou os estudos sobre corrente sanguínea a fim de minimizar e explicar melhor a conexão, este foi o marco de início para a toxicologia, ramo da medicina que estuda a composição química e os efeitos das substâncias tóxicas e dos venenos.
Em 1684 Redi registrou mais de 100 espécies de parasitas e os catalogou, com desenhos e o local onde foram achados em seu livro “Osservazioni intorno agli animali viventi, che si trovano negli animali viventi” (Observação de animais vivos em animais vivos). Ainda neste artigo ele analisou o tratamento utilizado para tratar parasitas e patenteou os “Experimentos Controlados”, em seu estudo ele comparou a queda na saúde de animais que receberam o tratamento contra estes parasitas e animais que foram colocados sobre as mesmas condições,mas não receberam o antídoto. Suas pesquisas o levaram a descoberta de duas substâncias efetivas para o tratamento de vermes, estas são a sulfato de cobre e a santonin. Após estes feitos passou a ser considerado o pai da parasitologia moderna.
O poeta especialista em idiomas e dialetos, foi uma dos responsáveis por corrigir o "Vocabulário". De todas as obras poéticas de Redi, o ditirambo “Bacchus in Tuscany: A Dithyrambic Poem” de 1685 permaneceu famoso, é um elogio tripudiante ao vinho, considerado uma obra-prima da literatura escapista, que obteve enorme sucesso em toda a Europa. O texto, especialmente famoso pela descrição da intoxicação de Baco imaginado provando os vinhos da região, oferece um catálogo divertido dos vinhos da Toscana da época.
Francesco ainda foi reconhecido e honrado pelo duque da toscana Cosmo III, ele lhe concebeu 3 medalhas de honra: uma por seu trabalho na medicina; uma por suas contribuições à ciência; e uma por seu bacanalesco poema sobre vinhos.
Redi, por fim, morre aos 71 anos enquanto dormia no ano de 1697 em Pisa.

Bibliografia:
https://www.britannica.com/biography/Francesco-Redi, Acesso em: 14/09/2019 às 19h00min
https://embryo.asu.edu/pages/francesco-redi-1626-1698, Acesso em: 14/09/2019 às 19h00min
https://www.famousscientists.org/francesco-redi/, Acesso em: 14/09/2019 às 19h00min

Biografia Robert Hooke - Lucas Albuquerque



Robert Hooke nasceu no dia 18 de julho de 1635, Freshwater, Inglaterra. Quando criança, Hooke teve uma infância muito complicada, sofrendo por constantes problemas de saúde, e por falta de dinheiro. Para contribuir para sua situação precária, Robert perdeu o pai quando tinha apenas treze anos.
Foi o reitor da universidade de Oxford (Dr. Busby) que o ajudou muito, pois assim que Hooke se mudou para Londres, com a pequena herança de 100 libras deixada por seu pai, Busby ofereceu seu apoio à carreira de Robert, quando o mesmo veio lhe consultar, no futuro os dois homens desenvolverão uma grande amizade entre si.
Quando completou dezoito anos ingressou na universidade de Oxford, em que começou como assistente de laboratório do cientista Robert Boyle, esse que futuramente viria a ser um dos contribuidores para o desenvolvimento da pesquisa acerca do estudo dos gases.
As contribuições de Hooke no ramo da física foram muito importantes, visto que em 1660 desenvolveu a famosa lei de Hooke, essa que define que a força aplicada a corpos elásticos será proporcional a sua deformação. Ainda seguindo o ramo da física, Hooke foi um dos pioneiros no desenvolvimento da teoria do movimento planetário, que no futuro viria a contribuir para a astronomia, na identificação de estrelas.
Também são atribuídas a Hooke as invenções de certos equipamentos, como, o primeiro relógio de pêndulo imune às perturbações marítimas, o primeiro relógio de corda. Também foi responsável por aprimorar equipamentos como o barômetro e o higrômetro.
Seguindo o ramo da biologia Hooke é muito famoso por ter sido o primeiro a observar o que chamamos hoje de célula. Robert observou, com o microscópio composto, cortes de cortiça, em que ele foi capaz de observar a parede vegetal das células mortas da cortiça. Ele observou algumas cavidades no seu experimento, essas que ele nomeou de diversas maneiras, sendo uma delas a que nos utilizamos até hoje, célula. Foi graças a ele que hoje em dia, os estudos com relação a células estão muito mais avançados
No dia 03 de março de 1703 Robert Hooke veio a falecer, deixando para trás uma herança de 9580 libras, uma propriedade em sua cidade natal, na ilha de Wight e também todo o um legado de experiências e experimentos, que foram cruciais para a humanidade alcançar o patamar de desenvolvimento que possui atualmente.


·         Referencias bibliográficas

WIKIPEDIA. Robert Hooke. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Hooke. Acesso em: 13 set. 2019.

MUNDOEDUCACAO. Robert Hooke. Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/robert-hooke.htm. Acesso em: 13 set. 2019.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Biografia Joseph Lister - Lívia Bonotto



Joseph Lister, conhecido como o “pai da cirurgia moderna” e nascido em 05 de abril de 1827 em Upton na Inglaterra, foi um médico inglês que contribuiu para o surgimento e introdução do que conhecemos como método de assepsia.
Lister desde cedo aprendeu com o seu pai a manejar um microscópio e estudou em escolas que davam ênfase ao ensino das ciências humanas e da história natural. Em 1852 terminou seus estudos em medicina pelo University College em Londres, e no ano de 1853 se tornou assistente de Jaymes Syme, professor de cirurgia da University of Glasgow na Escócia. Posteriormente, Lister veio a casar com Agnes, uma das filhas de Syme. No ano de 1856 foi designado como cirurgião da Royal Infirmary of Edinburgh e veio a publicar seu primeiro artigo em 1857, The Early States of Inflammation, onde retratou casos de infecção hospitalar que observava em Londres.
No ano de 1860, nomeado como professor catedrático de cirurgia da University of Glasgow e sendo cirurgião da Royal Infirmary, Lister observava o alto índice de mortalidade por infecção de feridas pós-cirúrgicas e, inicialmente, chegou à conclusão que a causa das infecções em feridas expostas seria de microrganismos presente no ar, se opondo à teoria da geração espontânea dos germes infecciosos e fazendo associação com a demonstração de Pasteur sobre os microrganismos. Dessa maneira, passou a procurar por métodos de desinfecção do campo operatório e, após observar a ação do ácido fénico nos esgotos da cidade de Carlisle, em que além de amenizar o mau odor também eliminava parasitas carregados pelo esgoto, adotou o agente químico na assepsia do ambiente cirúrgico através da vaporização, bem como no tratamento de feridas pós-operatórias com bandagens contendo o fenol.
Seu primeiro e mais marcante experimento foi em 12 de agosto de 1865 com um menino de 11 anos, James Greenlees, que após uma carruagem ter passado sobre sua perna sofreu uma fratura exposta em sua perna. O garoto recebeu alta do hospital em seis semanas e, com isso, os resultados foram impressionantemente positivos para seu novo método, visto que em casos graves como o de James o risco de infecção era muito alto, levando à amputação do membro ou até mesmo à morte.
Satisfeito com os resultados de seus testes, Joseph relatou-os em seis artigos publicados em 1867 no The Lancet e no British Medical Journal, tais como o On a New Method of Treating Compound Fracture, Abcess Etc. e o On the Antiseptic Principle in the Practice of Surgery. Além disso, passou a aperfeiçoar cada vez mais seu método de vaporização e teve conhecimento da irritação que o fenol causava aos tecidos, porém o mesmo acreditava que o problema causado pelo seu não uso era muito maior. Passou também a implementar a assepsia das mãos de cirurgiões, assistentes, bem como a superfície do paciente na região onde seria realizada a cirurgia e de materiais cirúrgicos com uma solução de diluição 1:20 do fenol. Lister registrou tais procedimentos no seu artigo On the Effects of the Antiseptic System of Treatment Upon the Salubrity of a Surgical Hospital, de 1870. No mesmo ano mudou-se para Londres, onde realizou através do seu método diversas outras cirurgias com sucesso.
Através dessa importante contribuição para a medicina e a microbiologia, Joseph Lister passou a ser reconhecido e respeitado internacionalmente pelas suas pesquisas em métodos cada vez mais eficientes na prevenção de infecções cirúrgicas, reduzindo consideravelmente a ocorrência de mortes por tais infecções, bem como difundiu o uso do categute em suturas, um tipo de fio cirúrgico obtido a partir de intestino de gatos e outros animais. Em 1883, Lister foi honrado pela Rainha Victória ao torná-lo Sir. Joseph Lister e chegou a receber o título de barão de Lyme Regis no ano de 1897, passando a ter o título de Lord Lister, sendo o primeiro médico da Câmara de Lordes. Posteriormente em 1903, foi homenageado ao receber seu nome no Lister Institute of Preventive Medicine.
Joseph Lister veio a falecer em 10 de fevereiro de 1912 em Walmer, Kent, na Inglaterra, aos 82 anos de idade.


REFERÊNCIAS:
1- ANSWERS IN GENESIS. Joseph Lister: Father of Modern Surgery. Disponível em: https://answersingenesis.org/creation-scientists/joseph-lister-father-of-modern-surgery/. Acesso em: 11 set. 2019.
2- BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE ADOLPHO LUTZ. Estudos superiores e de especialização Joseph Lister. Disponível em: http://www.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/pt/static/trajetoria/origens/estudos_joseph.php. Acesso em: 11 set. 2019.
3- INSTITUTO DE MICROBIOLOGIA PAULO DE GÓES. A História do surgimento da Microbiologia: Fatos Marcantes. Disponível em: http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/384-a-historia-do-surgimento-da-microbiologia-fatos-marcantes. Acesso em: 11 set. 2019.
4-   UOL. Joseph Lister. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/biografias/joseph-lister.htm. Acesso em: 11 set. 2019.
- Por Lívia Bonotto, da Yellow Umbrella Corporation.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Edward Jenner - Júlia Fonseca



           Edward Jenner nasceu em Berkeley, Inglaterra em 1749. Quando novo, se tornou aprendiz de cirurgião em sua cidade natal e estudou em Londres por um tempo. Quando retornou para Berkley, em 1789, decidiu averiguar se realmente os dizeres populares de que as pessoas que conviviam com o gado, como as moças leiteiras, não contraíam varíola. Jenner então extraiu o pus das feridas de uma leiteira, que havia contraído a varíola bovina, e injetou em um menino de 8 anos. O menino teve alguns efeitos colaterais, mas nada letal. Após isso, o cientista injetou material retirado de um paciente com varíola humana no mesmo menino, e o observou durante um tempo. A conclusão de Jenner foi que o menino não desenvolveu a varíola, o que significava a imunização desenvolvida através do contato do menino com a doença das vacas.
Um ano após sua descoberta, Edward Jenner apresentou a teoria de sua experiência à Academia de Ciências do Reino Unido – Royal Society – mas não havia provas o suficiente para constatar a invenção da vacina contra a doença mais letal da épica. Jenner então, retornou a fazer seu experimento em mais crianças e até mesmo em seu próprio filho, conseguindo assim, 10 anos depois, em 1798, o reconhecimento e a publicação de sua descoberta.
A experimentação definitiva da vacina foi feita por Louis Pasteur, que a deu o nome de vacina em homenagem à Jenner que usou a varíola bovina – vaccinia, em latim –.
Além da descoberta da vacina da varíola, essa que foi dada como erradicada na década de 1980 graças à Jenner, o cientista também explorou outras áreas da ciência. A primeira descrição da doença arteriosclerose, um processo de endurecimento e perda da elasticidade das paredes das artérias, foi dele.
Edward Jenner morreu em 25 de janeiro de 1823 aos 73 anos. Foi encontrado com o lado direito de seu corpo paralisado, devido à um acidente vascular cerebral (AVC).

Referências: 
·        Biografias - Unidade Acadêmica de Engenharia Civil / UFCG;
·        EDWARD Jenner. Wikipedia, 2019. Disponível em:  <https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Jenner>.    Acesso em: 13 de setembro de 2019.



Por Júlia Fonseca Sampaio, Empresa Microbio LTDA

domingo, 20 de outubro de 2019

Paul Ehrlich - Isabela Gomes


Paul Ehrlich, nascido em Strehlen, na Alta Silésia, Alemanha, foi um médico que contribuiu em diversos fatores para a microbiologia, como por exemplo a criação do “Salvarsan”, medicamento indicado para o tratamento da bactéria da sífilis, entre muitas outras pesquisas.
Ehrlich começou sua carreira cientifica a partir da dissertação de seu doutorado, cujo tema viria a ser sobre a teoria e a prática de coloração de tecidos de animais. Logo após, começou a trabalhar como assistente de professores e até mesmo como professor titular, e isto permitiu ao médico fazer estudos em diversas áreas da microbiologia e avançar em suas pesquisas. 
Paul acreditava que poderia criar um medicamento que tratasse a sífilis, sem prejudicar a integridade do paciente. Então começou a trabalhar juntamente com o bacteriólogo japonês Sahatshiro Hata e como resultado conseguiram criar um medicamento obtido a partir de mais de mil combinações de arsênico, que logo descobriram que poderia ser utilizado para o tratamento da doença. O nomearam de “Salvarsan”.
Também formulou a teoria da imunidade das cadeias, baseada na ideia de que as células do sangue possuem cadeias laterais que se unem a grupos químicos carregados com agentes nocivos. 
Logo após, Ehrlich começou a dedicar-se aos estudos da quimioterapia e obteve bastante sucesso. Criou o termo “bala mágica” pois segundo ele, a droga era como um projétil que destruiria o inimigo sem causar danos às células saudáveis do corpo. 
Em 1893, Paul se casou com com Hedwig Pinkus, e tiveram duas filhas. 
Em 1908, recebeu o prêmio Nobel de medicina, por suas contribuições na ciência.
Em 20 de agosto de 1915, Ehrlich veio à óbito devido a um derrame. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Lazzaro Spallanzani- Helen Gama Gil




Em 12 de janeiro de 1729 na cidade de Scandiano, na Itália nascia o fisiologista Lazzaro
Spallanzani. Filho primogênito de Giovanni Nicola Francesco Spallanzani e Lucia
Ziliane e veio a óbito em Pavina em 12 de Fevereiro de 1799.
Ele entrou no Colégio Jesuíta de Reggio Emilia com 15 anos e tornou--se padre. Filho de um advogado, seguindo os passos de seu pai estudou direito na Universidade de Bolonha, porém abandonou o curso. Spallanzani então, decidiu seguir a carreira nas ciências naturais inspirado nas aulas de matemática lecionadas por sua parente, Laura Bassi.


Estudou  filosofia natural na Universidade de Modena e graduou-se em Biologia na mesma onde chegou a  lecionar aulas de física. Tornou-se catedrático da Universidade de Pávia onde ficou até o final de sua vida.
Em 1776, Spallanzani publicou um artigo relatando experiências e resultados em relação a geração espontânea de micróbios. Ele criticou as publicações sobre a teoria da abiogênese do cientista  John Needham. Ele acreditava que os métodos, de vedação e fervura, utilizados pelo cientista inglês permitiam que o caldo nutritivo usado tivesse contato com o ar deste modo contaminando-o pelos micróbios do ar, ou seja, as infusões não foram esterilizadas corretamente, assim, invalidando a pesquisa da geração espontânea.  A fim de refutar tal teoria, ele refez os experimentos de Needham usando metodologias muito semelhantes porém com algumas alterações, o tempo de fervura e a vedação do frasco. Needham apenas aquecia por um breve tempo o balão com o caldo nutritivo e fechava-o com algodão ou madeira. Já Spallanzani ferveu o caldo por uma hora e então fechou o balão hermeticamente. Algum tempo se passou até que a solução esfriasse. Spallanzani então abriu o frasco e analisou seu conteúdo auxílio de um microscópio e constatou que não havia microorganismos ali presentes.
Os resultados de Spallanzani provaram que a teoria de Needham estava incorreta em ambos os pontos que ele sugeriu. O aquecimento prolongado e vedação hermética propiciavam a morte dos germes e eliminava o oxigênio necessário para que a geração espontânea ocorresse. A vedação usada não permitia que houvesse a entrada de oxigênio e germes no frasco novamente.
Needham porém não aceitou resultados encontrados, contestando que o aquecimento excessivo teria matado a 'força vital' nas infusões para a geração espontânea ocorrer e os frascos lacrados não permitiam que a mesma voltasse as infusões. A réplica do inglês ganhou mais força após Lavousier provar a notabilidade do oxigênio para a vida. Os experimentos do cientista italiano foram duramente criticados já que eles não permitiam que existisse oxigênio necessário para o desenvolvimento dos microorganismos.
Um confeiteiro francês utilizando da teoria de Spallanzani, de que recipientes se tornavam estéreis quando fechados hermeticamente e aquecidos por determinado tempo, criou a indústria de alimentos enlatados.
A problemática envolvendo biogênese e abiogênese só foi resolvida com os experimentos do cientista francês Louis Pauster que resolveu de vez tal questão com a refutação incontestável sobre a abiogênese.
Além da grande contribuição para a microbiologia Spallanzani contribuiu em outras áreas da ciência. O padre italiano publicou pesquisas sobre o processo digestivo, circulação sanguínea e a reprodução animal como a fertilização artificial.

Por Helen Gama GIl da Empresa Pegasus



quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Antoni Van Leewenhoek - EduardaThiele




  Leewenhoek nasceu em Delft, uma cidade Holandesa, em vinte e quatro de outubro de mil novecentos e trinta e dois.
   Philip e Margaretha, pais de Leewenhoek e seus outros quatro irmãos, Margriete, Geertruyt, Neeltge e Catharina, viviam na rua Leeuwenport, na cidade holandesa de Delft. Quando Antoni completou cinco anos de idade seu pai, Philip, faleceu. Dois anos depois da morte de Philip, Margaretha se casou com Jacob Molijn, um pintor Holandês que já tinha três outros filhos de um casamento anterior. Ao Margaretha se casar com Jacob, a casa já não tinha mais espaço, o que fez com que Antoni saísse de casa e fosse mandado para a escola.
   Antoni então, foi mandado por sua família, para uma escola em Warmond, cidade holandesa com vinte milhas de distância de Delft. Lá, inicialmente, ele morou na casa de uma professora junto à outros colegas de classe, e posteriormente se mudou para casa de um tio.
   Com desesseis anos, em 1648, Antoni foi para Amsterdam em busca de conhecimentos na área do comércio. Lá ele trabalhou em uma loja que vendia produtos para costura. Poucas semanas depois do seu início no novo trabalho, Antoni foi promovido à caixa e contador da loja, devido à sua facilidade com números.
   Em 1654 Antoni retornou para Delft para abrir seu próprio negócio de costuras. E em Delft ele conheceu e se casou com sua esposa, Barbara de mey. Pouco tempo depois, Antoni comprou sua própria casa, onde viveu para o resto de sua vida. Tempos passaram e Leewenhoek também passou por vários empregos, como o de cherife da cidade e o de medidor de vinho.
   Leewenhoek teve cinco filhos com Barbara, mas quatro deles morreram ainda crianças. A única filha viva foi Maria, nascida em 1656. Dez anos após o nascimento de Maria, Margareth, mãe de Anthoni morreu, e em 1666 Barbara também morreu.
   Em 1668, Antoni decidiu conhecer a Inglaterra, seguindo sus curiosidades, ele passou a ficar cada vez mais próximo dos estudos e da ciência. Depois de ouvir e ler o livro “Micrographia” escrito por Robert Hooke, Antoni decidiu começar a fazer miscroscópios.
    Quando Leewenhoek voltou para a Holanda, ele passou a frequentar um grupo de estudo de médicos em Delft. Em um dos encontros desse grupo, um médico fez um corte de uma estrutura do corpo, e Antoni se mostrou muito interessado sobre o assunto.
    Leewenhoek mandou uma carta para a “The Royal society”, um grupo de pesquisas Inglês muito conhecido na Europa, falando sobre o que ele conseguia ver com os microscópios que ele fazia. Na carta ele descrivia os organismos que ele viu, e entre eles estava, fungos e esporos. Na carta ele também falava sobre as abelhas, sobre seus olhos, bocas e ferrões.
   A “The Royal Society” gostou da carta de Antoni e pediu para que ele enviasse mais. E assim eles passaram anos trocando cartas. Algumas pesquisas de Antoni foram anunciadas no jornal do The Royal Society, o “Philosophical transactions”.
   O primeiro microorgonaismo encontrado e descrito por Leewenhoek foi um protista, chamado, na época, de Vorticella.
   Antoni relatou diversos casos até sua morte em 1723.


Refêrencias: