sexta-feira, 14 de junho de 2019

A LEPTOSPIROSE ...

A empresa Grammex reconhece que a Leptospirose é uma doença que causa muitas preocupações em períodos de enchentes, devido aos riscos que traz à saúde pelas águas contaminadas. Por esse motivo e com o objetivo de propagar algumas informações sobre essa doença, a Grammex traz um post sobre a Leptospirose.

A leptospirose é uma doença infecciosa, sendo causada por espiroquetas do gênero Leptospira, é primariamente uma zoonose, e esses animais portadores podem ainda ser assintomáticos da bactéria. Os sintomas dessa doença incluem: sangramento, dor muscular, calafrios, olhos vermelhos, dor de cabeça, além de vômitos.
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Bactéria Leptospira

 Os reservatórios principais desse patógeno são os animais, sendo este onde se encontra o patógeno anteriormente e após a infecção. Os animais bovinos, caprinos e ovinos também podem ser reservatório, no entanto, os principais são os roedores sinantrópicos, sendo os mais comuns das espécies Rattus norvegicus, Rattus rattus e Mus musculus.

A entrada do patógeno no hospedeiro se dá pelas superfícies do corpo, como pele, nariz, boca, conjuntiva e etc, de forma que essa transmissão pode se dar a partir do contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais portadores, sendo essa a maneira mais comum de contaminação. Além disso, pode ocorrer penetração do micro-organismo pela pele lesada ou mucosa, entretanto, também é possível através do contato com água contaminada por longo tempo da pele integra. Há também outras modalidades de transmissão possíveis como, contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados. É importante ressaltar ser incomum a transmissão entre humanos podendo ser feita pelo contato com urina, sangue, secreções e tecidos de pessoas infectadas.  

 A leptospira apresenta uma membrana celular dupla que vai ter uma importancia para seu papel. De forma que a leptospirose vai chegar a corrente sanguínea, havendo disseminação por vários orgãos e tecidos, como o fígado, rins e músculos, onde apresentará grandes impactos. Um dos mecanismos envolvidos na patogênese desse patógeno é a existência de uma  endotoxina que acaba por promover lesões no endotélio e a degeneração celular. A leptospirose pode ser subdividida também em duas fases, a septicêmica e a imune.

Fase septicêmica. Nessa fase, a bactéria apresenta-se mais delgada e móvel, penetrando pela pele não íntegra ou mucosas, dessa forma facilitando a infecção. Estando o patógeno na corrente sanguínea e tecidos há lesão endotelial de pequenos vasos. A leptospiremia leva ainda à reação inflamatória que vai por fim originar alterações da barreira endotelial. Além disso, os  antígenos da bactéria ficam aderidos às células do epitélio tubular, endoteliais de capilares e aos macrófagos.

Fase imune. A bactéria na circulação traz resposta imunológica, ou seja, ocorre a produção de anticorpos e há excreção da leptospira pela urina. A diferença é observada então no número de linfócitos T e B, havendo diminuição. Nesta etapa, há o comprometimento de vários orgãos.

 A bactéria, leptospira, é excretada pela urina após alguns dias de infecção, estando presente nela durante certo período.
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Referências

http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1441
http://www.siicsalud.com/des/expertoimpreso.php/20415
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/leptospirose
https://www.leforte.com.br/leptospirose-contagio-e-prevencao/


Autores: Grammex (Caio Henrique Berdeville; Matheus Luckas; Matheus Henrique; Juliana Pani; Samara)


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