quinta-feira, 30 de maio de 2019

Grammex: Alternativas para o tratamento de plástico



        Sabemos que o plástico é um problema atual da humanidade, de extrema preocupação e que deve ser urgentemente solucionado. O planeta produz cerca de 50 milhões de toneladas de PET (Politereftalato de etileno) ao ano e menos de 15% desse material é reciclado. Além disso, o que não é incinerado ou descartado em aterros sanitários é despejado nos mares e rios, na forma de “microplásticos”, fragmentos muito menores de PET que são mais danosos. O PET não só polui como também afronta a saúde humana e animal, uma vez que o plástico descartado nos mares se acumulado no organismo dos peixes, os contaminando, e quando nos alimentados destes, sofremos o impacto com um grau muito maior.
            A microbiologia apresenta um potencial significativo no tratamento de PET. Algumas pesquisas mais antigas já apontam o que fungos seriam capazes de degradar o politereftalato de etileno, mas somente em 2016, em uma usina de tratamento de lixo no Japão, que cientistas conseguiram identificar uma bactéria capaz de degradar o plástico. O micro-organismo, nomeado “Ideonella sakaiensis”, foi capaz de degradar, em 6 semanas, uma folha fina de PET, mostrando seu potencial promissor nessa causa.
            O que se sabe até agora é que essa bactéria utiliza as enzimas metase e petase para modificar o PET, transformando-o em um produto apto ao descarte de forma mais segura à vida marinha e humana. A bactéria utiliza quase que exclusivamente o PET como fonte de carbono. Dessa forma, podemos concluir que essa aplicação da atividade bacteriana é um ato da biotecnologia, uma vez que utiliza um organismo vivo (Ideonella sakaiensis) , para modificar um produto (o PET) ,visando uma finalidade específica (inserção no meio ambiente de forma mais favorável à vida).
#ACadaGramUmNovoMex




                   Bibliografia:








Autores: Grammex (Caio Henrique Berdeville; Matheus Luckas; Matheus Henrique; Juliana Pani; Samara)

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