OBSERVAÇÃO/INTERPRETAÇÃO DE PLACAS DE PETRI CONTENDO BACTÉRIAS INTRODUZIDAS PELOS ESTUDANTES
Nesta postagem,
serão apresentadas as placas de Petri cujos conteúdos iniciais eram meio Ágar
Nutriente. Em cinco placas contendo tal ágar, foram introduzidos – por
contato direto ou com a utilização de um Swab estéril – materiais
escolhidos por cada integrante do grupo 4 (composto por Matheus Machado,
Gustavo Nogueira, Luana Alves, João Pedro e Livia Aparecida).
Tal prática foi
realizada no dia 09 de agosto de 2018, no Laboratório de Microbiologia do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (Campus
Rio de Janeiro), tendo ocorrido a observação dos resultados uma semana depois –
em 16 de agosto de 2018.
Os objetivos desta
publicação configuram-se como a exposição dos resultados obtidos e o
apontamento de possíveis erros técnicos responsáveis por tais resultados.
Ressalta-se que a utilização do
swab ocorreu em apenas um caso.
Figura 1: Placa de Petri contendo bactérias da palma da mão do aluno Matheus Machado, em que se pode observar uma enorme contaminação e alguns pequenos focos de bactérias.
Figura 2: Placa de Petri com bactérias, recolhidas por um swab estéril, da maçaneta do biotério localizado no térreo do Instituto Federal do Rio de Janeiro. Pode se observar colônias, de forma aleatória não seguindo o trajeto feito no esfregaço, de uma bactéria de coloração branca.
Figura 3: Placa de Petri contendo o cuspe da aluna Luana Alves, na qual foi possível a percepção de bactérias características da mucosa bucal. Ocorreu uma considerável contaminação, que pôde ser observada ao entorno da placa.
Figura 4: Placa de Petri que foi aberta em laboratório e contaminada com secreções nasais fora do raio de assepsia do bico de Bunsen. Notam-se colônias isoladas de bactérias e nenhuma delas se apresenta em grande número. Onde são notáveis colônias maiores são prováveis focos de contaminação devido a placa ter ficado aberta fora da zona de assepsia.
Figura 5: Meio ágar nutriente contendo bactérias encontradas no lóbulo da orelha de um estudante que possui brinco; destaca-se, ainda, a observação de contaminação na placa. A introdução ocorreu de forma direta, após terem sido realizados movimentos rotatórios, em tal região, com os dedos indicador e médio.
Observação sobre a Figura 5: Menciona-se um erro: o uso dos dedos para coleta. O ideal seria a utilização de um swab estéril, para evitar que as bactérias do lóbulo se misturassem àquelas presentes nos dedos. Destaca-se, ainda, que a observação de contaminação na placa provavelmente ocorreu por esta ter sido mantida fora do raio de assepsia em algum momento.
Figura 6: Placa de Petri que permaneceu exposta (aberta) durante 15 minutos no raio de assepsia conferido pela chama do bico de Bunsen. É possível notar colônias de diferentes bactérias em pequenos pontos isolados.
Observação sobre a Figura 6: Nas regiões localizadas ao redor das colônias observadas, poderiam ter se desenvolvido colônias de outras bactérias, o que foi pouco observado, tendo em vista grande porção do ágar sem a presença de bactérias – o que ocorre devido ao raio de assepsia proporcionada pela chama. É importante destacar, ainda, que os integrantes do grupo não permaneceram em total silêncio durante todos esses 15 minutos. Portanto, as chances de contaminação do meio ágar por microrganismos provenientes da boca foram maiores.
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