quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Testes Bioquímicos (grupo 3)

TESTES BIOQUÍMICOS 


I.                   INTRODUÇÃO


       Os testes bioquímicos visam estudar o comportamento dos micro-organismos através de sua capacidade de degradar açúcares, lipídeos, aminoácidos e etc. Portanto, utilizam-se meios com a presença de compostos comuns no ambiente-como glicose, lactose, lisina e arginina- e agentes complexantes que tornam a reação colorimétrica. Desta forma, os testes podem ter dois resultados: positivo ou negativo. Caracterizam-se como positivos testes em que se observa mudança física no meio. Em contraposição, os testes negativos são aqueles em que não se observa uma virada do meio.
       Os testes bioquímicos são realizados a partir da utilização de diversos meios com diferentes funções, como os apresentados abaixo:

  • ·         Ágar Citrato Simmons (meio Citrato)

        Utilizado para verificar a utilização de citrato como fonte de carbono, o ágar citatro simmons apresenta coloração esverdeada e vira para azul devido a presença do azul de bromotimol.
  • ·         Ágar lisina ferro (meio LIA)

          Utilizado para verificar a fermentação de lactose, apresenta-se na coloração marrom que passa ao púrpura, sendo o teste positivo.

  • ·         Ágar MacConkey - com e sem óleo (meio LAC)

          Também verifica a fermentação de lactose alterando o pH e consequentemente a cor do meio de amarelo claro à vermelho.

  • ·         Ágar OF glicose - com e sem óleo (meio OF)
        Meio que verifica o metabolismo glicolítico sendo negativo nas colorações azul e verde, e positivo quando a coloração é amarelada.

  • ·         Ágar triplo açúcar ferro (meio TSI)

           Apresenta três açucares em sua composição, além de sulfato ferroso de amônia verificando a fermentação de carboidratos em conjunto com a capacidade de conversão do sulfato presente no sal amoniacal em sulfeto de hidrogênio. O teste é negativo quando apresenta coloração avermelhada e, positivo, quando amarelado.

  • ·         Caldo lisina (meio LIS)

         Seguindo o raciocínio do caldo de arginina, o caldo lisina busca verificar a capacidade do micro-organismo de desaminar a lisina. Quando positivo o meio vira de amarelo à roxo.

  • ·        Ágar sangue

         Meio enriquecido, não seletivo e diferencial, pela caracterização de hemólise e prova do satelitismo, para cultivo de bactérias em materiais clínicos e não clínicos


  • ·         Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MRVP)

      O teste MR-VP verifica a metabolização dos produtos gerados a partir do metabolismo glicolítico. Sendo assim, ocorrem dois testes a partir do mesmo meio utilizando-se de diferentes soluções complexantes para revelar o resultado. As diferentes vias de metabolização dos produtos da glicolise variam o pH entre 4 e 6 gerando sempre um resultado positivo e outro negativo nos testes. Ambos os resultados positivos apresentam coloração avermelhada e coloração amarelada nos resultados negativos.

  • ·         Meio SIM

            Verifica a produção de indol e sulfeto de hidrogênio além da motilidade devido à semissolidez do meio. O resultado positivo escurece o amarelo claro inicial.


II.                OBJETIVO


Os objetivos da prática consistem em analisar a eficácia dos testes bioquímicos e interpretar os resultados obtidos pelos mesmos. Através dos resultados, determinar também qual bactéria, não nomeada previamente, foi utilizada durante toda a prática


III.             MATERIAIS



·         Agulha;
·         Tubos de ensaio;
·         Alça;
·         Indicador vermelho de metila
·         Indicador α-naftol
·         Conta gotas
·         Bactéria S. aureus e M. luteus;
·         Alça bacteriológica;
·         Reativo de kovasc;
·         Álcool absoluto;
·         Meio SIM;
·         Caldo lisina (meio LIS);
·         Ágar MacConkey com óleo (meio LAC);
·         Ágar MacConkey sem óleo (meio LAC);
·         Ágar OF Glicose sem óleo (Meio OF);
·         Ágar OF Glicose com óleo (Meio OF);
·         Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MRVP);
·         Ágar Citrato Simmons;
·         Ágar TSI – Triplo açúcar ferro;
·         Ágar lisina ferro (meio LIA);



IV.             MÉTODOS



·         Ágar OF Glicose sem óleo (Meio OF)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida no tubo de ensaio estéril que previamente havia sido preenchido com meio OF sem óleo, inoculando assim o mesmo.
·         Ágar OF Glicose com óleo (Meio OF)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida no tubo de ensaio estéril que previamente havia sido preenchido com meio OF com óleo, inoculando assim o mesmo.
·         Meio SIM
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida até o centro de um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio SIM, inoculando assim o mesmo. Posteriormente, foi pingado o reativo de kovasc a esse tubo, com o auxílio de um conta gotas.
·         Meio Methyl Red, Voges-Proskauer (MR – VP)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio MR – VP, inoculando assim o mesmo. Esse procedimento foi realizado em dois tubos de ensaio.
Posteriormente, a um dos tubos adicionou-se o indicador vermelho de metila, já ao outro tubo foi adicionado α-naftol, com o auxílio de um conta gotas.
·         Ágar MacConkey com óleo (meio LAC)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio LAC com óleo, inoculando assim o mesmo.

·         Ágar MacConkey sem óleo (meio LAC)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio LAC sem óleo, inoculando assim o mesmo.
·         Ágar Citrato Simmons
Inicialmente, uma alça bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a alça foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio ágar Citrato Simmons,estriando apenas na rampa. Assim, o meio foi inoculado.
·         Ágar TSI – Triplo açúcar ferro
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida até o centro de um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio TSI, inoculando assim o mesmo.
·         Ágar lisina ferro (meio LIA)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida até o centro de um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio LIA, inoculando assim o mesmo.
·         Caldo lisina com óleo (meio LIS)
Inicialmente, uma agulha bacteriológica foi flambada no bico de Bulsen. Então, inseriu-se a mesma em um tubo de ensaio contendo certa bactéria, em seguida, a agulha foi introduzida em um tubo de ensaio estéril, que previamente havia sido preenchido com meio LIS com óleo, inoculando assim o mesmo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Antibiograma - Grupo 3

Resultados do grupo 3 - Prática 11/10/2018

Antibiograma


a)Imipenem (IPM), amicacina (AMI) e
penicilina benzatina (PEN) em meio Mueller Hinton.





b) Tetraciclina (TET), cefalotina (CFL) e
cefotaxima (CTX) em meio Mueller Hinton.






Resultados placa 1:
- TET, 31 mm, apresentou sensibilidade
- CFL, 20 mm, apresentou sensibilidade
- CTX, apresentou resistência

Resultados placa 2:
- IPM, 23 mm, apresentou sensibilidade
- AMI, 32 mm, apresentou sensibilidade
- PEN, apresentou resistência


Placa 1 e 2 (de cima para baixo)

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Resultados do G2 - Prática 18/10/2018

Controle Químico e Antibiograma

a) Detergente, sabão e colgate em meio Mueller
Hinton.

Resultados:
- Detergente, 39 mm de diâmetro
- Sabão, 21 mm de diâmetro
- Colgate, 9 mm de diâmetro

b) E. coli em meio Ágar Nutriente.

Resultado:
- A metade esquerda-inferior da placa de petri foi a região onde a E. coli entrou em contato com raios UV, e rapidamente as bactérias vieram a morrer.
- Já a outra metade, sem essa radiação, observou-se crescimento da bactéria.

c)Estreptomicina (EST), ceftazidima (CAZ) e
gentamicina (GEN) em meio Mueller Hinton.
Resultados:
- EST, 27 mm, apresentou sensibilidade
- CAZ, apresentou resistência
- GEN, 30 mm, apresentou sensibilidade

d) Tetraciclina (TET), penicilina (PEN) e
trimetropima (TRI) em meio Mueller Hinton.
Resultados:
- TET, 27 mm, apresentou sensibilidade
- PEN, 10 mm, apresentou sensibilidade
- TRI, apresentou resistência